Bandeira vermelha: confira a balneabilidade das praias da Baixada Santista

Mesmo com a previsão do tempo, para este fim de semana, não muito animador, pode até ser que dê para aproveitar uma praia no domingo (14), pois há  possibiilidade de sol no período da manhã. Já para quem estiver em férias ou vai folgar na próxima semana, o prognóstico, segundo o Instituto Climatempo, é de dias com altas temperaturas, ótimos para um bom banho de mar. Mas, como será que anda a balneabilidade das praias da Baixada Santista?

Segundo o boletim semanal da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), divulgado na quinta-feira (11), a cidade com as piores condições é Praia Grande, com cinco praias com bandeira vermelha (impróprias para banho). Mongaguá vem logo atrás, com quatro praias impróprias. Confira agora a situação de cada cidade:

Peruíbe: todas as praias estão com bandeira verde (próprias para banho);

Itanhaém: todas as praias estão com bandeira verde;

Mongaguá: as praias da Vila São Paulo - Itapoã, Central, Vera Cruz e Itaóca estão com bandeira vermelha (impróprias para banho);

Praia Grande: Vila Tupi, Vila Mirim, Balneário Maracanã, Jardim Real e Balneário Flórida estão impróprias para banho. Todas as demais estão com bandeira verde;

São Vicente: todas as praias estão com bandeira verde;

Santos: todas as praias estão com bandeira verde;

Guarujá: apenas a praia do Perequê está com bandeira vermelha;

Bertioga: todas as praias estão com bandeira verde.

A Cetesb recomenda evitar banhar-se em água do mar classificada como imprópria. Também não é recomendável tomar banho em canais, córregos e rios que deságuam no mar. Evite ainda a ingestão de água do mar.

Ainda de acordo com a Cetesb, crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças ou infecções após nadarem em águas contaminadas. A doença mais comum associada à água do mar poluída é a gastroenterite. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta. 

Chuvas

A Cetesb alerta também que as chuvas, tão comuns nesta época do ano, podem  comprometer a balneabilidade e levar a uma avaliação imprópria para o banho. Claudia Lamparelli, gerente do setor de Águas Litorâneas da Cetesb, afirmou que “não se pode deixar de considerar os efeitos das chuvas volumosas, que temporariamente, se sobrepõem aos efeitos da melhoria na infraestrutura de saneamento, podendo prejudicar consideravelmente a qualidade da água do mar.” A Cetesb recomenda que se evite o banho de mar nas primeiras 24 horas após chuvas intensas.