Sete cidades da Baixada Santista contarão com mais 1.984 unidades habitacionais viabilizadas pela CDHU e pelo programa Vida Longa
A cidade de Bertioga, no litoral paulista, foi incluída em um pacote que beneficiará sete, das nove cidades da Baixada Santista, com novas moradias viabilizadas pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e o programa Vida Longa, voltado para o acolhimento de idosos em vulnerabilidade, em parceria com os municípios. A região contará com 1.984 novas unidades habitacionais. A medida foi anunciada na sexta-feira (26) pelo governo do estado.
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Na região da Baixada Santista, a CDHU disponibilizará 1.900 unidades, nos municípios de Bertioga (100); Guarujá (500); Itanhaém (100); Mongaguá (80); Praia Grande (120); Santos (500) e São Vicente (500). As cidades de Itanhaém, Mongaguá e Praia Grande também receberão um condomínio do programa Vida Longa, com 28 unidades cada. Em todo o estado, o pacote habitacional possibilitará a construção de 43.648 novas moradias, em 229 municípios, com investimento de R$ 5,26 bilhões.
O governo do estado informou que a meta é a entrega de 200 mil unidades habitacionais até 2026 e que, até o momento, já entregou 25.296 unidades e conta com outras 100 mil em construção.
Para identificar os municípios prioritários no recebimento dos projetos habitacionais, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH) e a CDHU estabeleceram critérios e utilizaram o cruzamento de dados do Índice de Desenvolvimento Urbano (IDH), número de domicílios em áreas de risco e um índice de necessidade de investimentos,'que leva em conta recursos disponíveis em cada área para enfrentar desafios relativos à habitação e desenvolvimento urbano. A partir da análise técnica, houve uma distribuição proporcional para o atendimento dos pleitos das prefeituras e do cadastro de construtoras e incorporadoras que terão subsídios do Casa Paulista.
No ano de 2023, Bertioga contou com a entrega de 917 novas unidades habitacionais, 900 delas do Conjunto Habitacional 'Caminho das Árvores', viabilizado em parceria com o governo federal, por meio do programa Minha Casa Minha Vida; e outras 17, no Jardim Vicente de Carvalho, em convênio com o governo do estado, por meio da CDHU.
Segundo dados de outubro de 2023, a cidade possui déficit habitacional estimado em cerca de 3.500 domicílios.