Animais, que são uma espécie de golfinho, foram encontrados em um rio em Peruíbe. Instituto Biopesca foi acionado
Quatro toninhas (Pontoporia blainvillei), uma espécie de golfinho de pequeno porte, foram encontradas mortas no final da manhã de quarta-feira (3) às margens de um rio, em Peruíbe, no litoral sul de São Paulo.
O Instituto Biopesca, responsável pelo monitoramento de praias da Bacia de Santos, entre Peruíbe e Praia Grande, foi acionado por uma pessoa que relatou ter encontrado quatro golfinhos às margens de um braço do rio Preto, em um trecho que vai de encontro ao rio Branco, no bairro Vila Peruíbe.
➥ 𝗦𝗶𝗴𝗮 𝗼 𝗖𝗼𝘀𝘁𝗮 𝗡𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗲𝗺 𝘁𝗼𝗱𝗮𝘀 𝗮𝘀 𝗽𝗹𝗮𝘁𝗮𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝘀: https://linktr.ee/costanorteoficial
Uma equipe do instituto foi ao local e constatou que se tratavam de toninhas, já sem vida e em avançado estado de decomposição.
De acordo com o Biopesca, as toninhas estavam boiando e, em decorrência da localização, não foi possível recolhê-las. Ainda segundo o instituto, aparentemente também havia uma raia no local.
O Biopesca alerta que a toninha é a espécie de golfinho mais ameaçada de extinção no Brasil.
Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas; animais vivos, debilitados ou mortos, no trecho entre Peruíbe e Praia Grande, entre em contato com o Instituto Biopesca pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).
A toninha é uma pequena espécie de golfinho que habita águas costeiras do Brasil, Uruguai e Argentina, em profundidades de até 30 metros.
O animal pode ser facilmente identificado pelo pequeno porte e pelo rostro ("focinho"), acentuadamente longo e fino, com mais de 200 dentes. Seus olhos são pequenos e a nadadeira dorsal é pequena e retangular. Seu corpo tem coloração que pode variar entre tons de marrom, cinza e amarelo e pode alcançar o tamanho máximo de 1,5 metros no litoral de São Paulo.
Leia os destaques jornalísticos do dia ➥ https://bit.ly/CNgooglenoticias
Por possuir hábito costeiro, a toninha se torna uma espécie especialmente vulnerável às atividades humanas, sendo considerada a espécie de pequeno golfinho mais impactada por atividades antrópicas (relativo ao ser humano ou à sua ação) no Atlântico Sul Ocidental, em função principalmente das capturas acidentais em redes de pesca.
*Com informações de Instituto Biopesca
Leia também: Gaivota é resgatada com anzol preso na boca no litoral sul de SP
Comentários