São Sebastião, Peruíbe, Itanhaém e Bertioga com todas as praias com bandeira verde da Cetesb; confira a situação nas demais cidades
O último fim de semana do verão tem tudo para fechar a estação com altas temperaturas, por causa de uma forte onda de calor que atinge boa parte do Brasil. Se está em seus planos se refrescar com um bom mergulho no mar, é bom ficar atento à balneabilidade das praias paulistas.
De acordo com o boletim semanal da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), divulgado na quinta-feira (14), mais de 15 praias ostentam bandeira vermelha, isto é, impróprias para banho. No litoral norte, a pior situação é de Ubatuba, com as praias de Picinguaba, Iperoig e os dois trechos monitorados da praia de Itaguá (próximos aos números 240 e 1.724, da avenida Leovigildo Dias Vieira) impróprias.
São Sebastião está com todas as praias com bandeira verde (próprias para banho). Caraguatatuba está apenas com a Prainha e a praia do Indaiá com bandeira vermelha. Em Ilhabela, apenas as praias do Pinto e Itaquanduba estão impróprias.
Na Baixada Santista, Peruíbe, Itanhaém e Bertioga estão com todas as praias com bandeira verde. Confira a situação das demais cidades:
A Cetesb recomenda evitar banhar-se em água do mar classificada como imprópria. Também não é recomendável tomar banho em canais, córregos e rios que deságuam no mar. Evite ainda a ingestão de água do mar.
Ainda de acordo com a Cetesb, crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças ou infecções após nadarem em águas contaminadas. A doença mais comum associada à água do mar poluída é a gastroenterite. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta.
A Cetesb lembra também que as chuvas, tão comuns nesta época do ano, podem comprometer a balneabilidade e levar a uma avaliação imprópria para o banho. Claudia Lamparelli, gerente do setor de águas litorâneas da Cetesb, afirmou que “não se pode deixar de considerar os efeitos das chuvas volumosas que, temporariamente, se sobrepõem aos efeitos da melhoria na infraestrutura de saneamento, podendo prejudicar consideravelmente a qualidade da água do mar.” A orientação da Cetesb é que se evite o banho de mar nas primeiras 24 horas após chuvas intensas.
Esther Zancan
Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.