De acordo com a Cetesb, crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças, após nadarem em águas contaminadas
Esther Zancan
Publicado em 05/04/2024, às 11h14 - Atualizado às 11h30
O litoral de São Paulo apresenta mais de 30 praias com bandeira vermelha (impróprias para banho), de acordo com o boletim semanal sobre balneabilidade da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), divulgado na quarta-feira (3). Confira a situação de cada cidade, do litoral norte e da Baixada Santista.
Ubatuba: as praias de Perequê-Açu, Iperoig, os dois trechos monitorados da praia de Itaguá (próximo aos números 240 e 1.724, da avenida Leovigildo Dias Vieira) e o rio Itamambuca estão impróprios para banho. Todas as demais praias, inclusive da ilha Anchieta, estão com bandeira verde (próprias para banho);
Caraguatatuba: a Prainha e as praias do Centro, Indaiá e Palmeiras, com bandeira vermelha;
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São Sebastião: a Prainha e as praias das Cigarras, São Francisco, Pontal da Cruz, Porto Grande e Preta do Norte estão impróprias;
Ilhabela: as praias da Armação, do Pinto, Barreiros Sul, Itaquanduba, ilha das Cabras, Portinho e Julião, com bandeira vermelha.
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Na Baixada Santista, as cidades de Peruíbe, Itanhaém e Santos seguem, pela segunda semana seguida, estão com todas as praias com bandeira verde. Veja a situação das demais cidades:
Mongaguá: as praias de Vera Cruz, Santa Eugênia e Agenor de Campos estão impróprias para banho;
Praia Grande: as praias do Boqueirão, Aviação, Vila Tupi, Cidade Ocian, Mirim e Balneário Flórida com bandeira vermelha;
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São Vicente: apenas as praias da Divisa e do Gonzaguinha estão impróprias para banho;
Guarujá: apenas a praia do Perequê está com bandeira vermelha;
Bertioga: apenas o trecho próximo à rua Rafael Costabili, da praia da Enseada, está impróprio para o banho.
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A Cetesb recomenda evitar banhar-se em água do mar classificada como imprópria. Também não é recomendável tomar banho em canais, córregos e rios que deságuam no mar. Evite ainda a ingestão de água do mar.
Ainda de acordo com a Cetesb, crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade são as mais propensas a desenvolver doenças ou infecções após nadarem em águas contaminadas. A doença mais comum associada à água do mar poluída é a gastroenterite. Outras doenças menos graves incluem infecções de olhos, ouvidos, nariz e garganta.
A Cetesb lembra também que as chuvas podem comprometer a balneabilidade e levar a uma avaliação imprópria para o banho. Claudia Lamparelli, gerente do setor de águas litorâneas da Cetesb, afirmou que “não se pode deixar de considerar os efeitos das chuvas volumosas que, temporariamente, se sobrepõem aos efeitos da melhoria na infraestrutura de saneamento, podendo prejudicar consideravelmente a qualidade da água do mar.” A orientação da Cetesb é que se evite o banho de mar nas primeiras 24 horas após chuvas intensas.
Esther Zancan
Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.
