MISTÉRIO

Seguem as buscas por helicóptero desaparecido no litoral norte de SP

Helicóptero modelo Robson 44 desapareceu com quatro pessoas a bordo, no dia 31 de dezembro, quando seguia da capital paulista rumo a Ilhabela

Redação
Publicado em 09/01/2024, às 09h09 - Atualizado às 09h23

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Área de buscas delimitada é de 5 mil km² - FAB/Agência Brasil
Área de buscas delimitada é de 5 mil km² - FAB/Agência Brasil

O Comando de Aviação da Polícia Militar do estado de São Paulo informou, na segunda-feira (8), que completou uma semana de apoio à Força Aérea Brasileira (FAB) nas buscas pelo helicóptero com quatro pessoas, que desapareceu em 31 de dezembro, após deixar a capital paulista com destino a Ilhabela, no litoral norte.

Desde o dia 1º de janeiro, foram mais de 50 horas de voo com os helicópteros Águia 12, 24 e 33. Nos voos, a baixa altura e velocidade reduzida, são empregados cinco policiais militares. Os helicópteros sobrevoaram as regiões de Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção da Serra, Serra do mar de Caraguatatuba e São Luiz do Paraitinga.

O roteiro dos voos é definido com base em informações que chegam pelo 190 ou 193, ligações para a Base de Aviação de São José dos Campos do Comando de Aviação, pedido de averiguação de locais pelo avião da FAB e contato com moradores da região, quando afirmam terem visto ou ouvido algo que possa indicar a presença da aeronave. Além disso, o Corpo de Bombeiros já verificou alguns locais pontuais em que o Águia não pôde ir por causa das más condições meteorológicas.

Rastros representam cada voo que os helicópteros da PM fizeram
Rastros representam  cada voo que os helicópteros da PM fizeram - SSP-SP

A Polícia Civil também tem auxiliado a FAB nas buscas pela aeronave com o helicóptero Pelicano e drones, que são usados para mapear a região. No entanto, ainda não foi localizado nenhum indício da aeronave desaparecida, um helicóptero do modelo Robson 44. As buscas entram, nesta terça-feira (9), no nono dia.

FAB

Segundo a FAB, a área de buscas delimitada é de 5 mil km² e seu trabalho já soma 75 horas de voo. Além do piloto Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos, estavam na aeronave desaparecida Luciana Rodzewics, de 45 anos, a filha, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, de 20 anos, e Rafael Torres, 41 anos, amigo da família que fez o convite para o passeio. O último contato com a torre de controle foi às 15h10 do domingo, dia 31 de dezembro, quando sobrevoava Caraguatatuba. 

Nas buscas, a FAB usa a aeronave SC-105 Amazonas, do Segundo Esquadrão do Décimo Grupo de Aviação (2º/10º GAV) – Esquadrão Pelicano, com 15 tripulantes a bordo. A aeronave é equipada com um radar capaz de procurar sobre terra ou mar, com alcance de até 360 quilômetros. Um sistema de comunicação via satélite também permite o contato com outras aeronaves ou centros de coordenação de salvamento, mesmo em voos em baixa altura. A SC-105 Amazonas conta ainda com um sistema eletro-óptico de busca por imagem e por espectro infravermelho, que permite detectar, por exemplo, uma aeronave encoberta pela vegetação.

Também está sendo empregada nas buscas uma aeronave H-60 Black Hawk, do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação -Esquadrão Pantera, com nove pessoas a bordo. A H-60 Black Hawk é empregada para infiltração e exfiltração de tropa e para missões de resgate e busca e salvamento. 

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