ACOLHIMENTO

Cidades do litoral de SP são contempladas com sala da delegacia da mulher

As delegacias funcionarão on-line 24 horas, por videoconferência, para atendimento de mulheres vítimas de violência de gênero

Estéfani Braz
Publicado em 08/03/2024, às 19h32 - Atualizado em 11/03/2024, às 09h34

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As cidades de Caraguatatuba, no litoral norte, Santos, Guarujá e Cubatão, na Baixada Santista, contarão com os equipamentos - Divulgação/SSP
As cidades de Caraguatatuba, no litoral norte, Santos, Guarujá e Cubatão, na Baixada Santista, contarão com os equipamentos - Divulgação/SSP

O início de um relacionamento é sempre uma lua-de-mel, com carinho, cuidado excessivo,  e alegria. Mas, o que parece ser único pode se transformar em um pesadelo com agressões físicas e psicológicas. Mesmo que esses relacionamentos se transformem em grande problema, denunciar pode ser uma barreira a ser enfrentada pelas vítimas, por inúmeros motivos. 

Para facilitar o processo e encurtar a distância entre a delegacia e mulheres vítimas de violência doméstica, a Secretaria de Segurança Publica anunciou que todas as regiões do estado de São Paulo terão salas da Delegacia de Defesa da Mulher, com atendimento on-line 24 horas.  As cidades de Caraguatatuba, no litoral norte, e Santos, Guarujá e Cubatão, na Baixada Santista, contarão com os equipamentos.  

Sala com computadores para videoconferência
Salas foram preparadas para atendimento por videoconferência às mulheres vítimas de violência - Divulgação/SSP

Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite, a intenção é ampliar cada vez mais o acesso das mulheres às delegacias especializadas.  Ele afirma que as vítimas terão suporte de uma equipe de policiais capacitadas para ouvir, entender o problema e dar o encaminhamento para cada caso.

Como funciona

As salas passaram por adaptações, para ter um ambiente acolhedor às vítimas de violência de gênero e funcionam dentro dos plantões policiais. A mulher é recebida pela equipe plantonista da delegacia de cada cidade, mas é atendida por videoconferência por uma equipe especializada de policiais da Delegacia de Defesa da Mulher, cuja sede fica em São Paulo, a qualquer hora do dia. Durante a chamada para registro da ocorrência, ela recebe orientações e pode mostrar lesões ou anexar imagens. 

As agentes devem perguntar se a mulher precisa e quer uma medida protetiva ou ainda se deseja ir para algum abrigo ou levada a um hospital. Caso a vítima diga sim, a equipe oferece o suporte necessário.

Estéfani Braz

Estéfani Braz

Formada em Comunicação Social na Faculdades Integradas Teresa D'Ávila

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