Teatro

Bertioga terá encenação sobre história da cidade

A peça Bertioga - A História que Conhecemos engloba humor, música e história antiga, e traz ao público uma nova perspectiva

Da Redação
Publicado em 09/05/2018, às 12h30 - Atualizado em 23/08/2020, às 16h47

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A peça conta com a participação de Luísa Helene, Daniel Ribeiro, Adriana Simões, Deise Miranda, James Brown e Robson Alexandre - Renato Inácio/PMB
A peça conta com a participação de Luísa Helene, Daniel Ribeiro, Adriana Simões, Deise Miranda, James Brown e Robson Alexandre - Renato Inácio/PMB

Em comemoração aos 27 anos de emancipação político-administrativa, Bertioga terá uma encenação para contar a história da cidade. O espetáculo Bertioga - A História que Conhecemos, será apresentado no dia 18 de maio, às 20 horas, no Parque dos Tupiniquins, no Centro, por meio de parceria entre os coletivos artísticos bertioguenses Cia. Objeto de Cena e grupo Alma de Maré. Em caso de chuva, a apresentação será transferida para a Tenda de Eventos, ao lado do parque.

A peça começa com a chegada da expedição de Martim Afonso de Souza às terras de Bertioga e o encontro ficcional entre Martim e João Ramalho, para a construção do Forte São João, pelas mãos dos irmãos Braga; e termina com a chegada de Hans Staden à cidade, com o objetivo de montar guarda no Forte São Filipe (construído na ilha do Guaibê, em frente ao Forte São João) e auxiliar na defesa dos territórios da Capitania de São Vicente, constantemente atacada pelos franceses e por seus aliados, os índios tupinambás.

O texto e direção são da artista Luísa Helene, com cenários de Daniel Ribeiro – ator global que atuou nas novelas Cordel Encantado, no remake de Gabriela, Além do Horizonte, I Love Paraisópolis, A Lei do Amor e Malhação. Somam-se aos dois na atuação Adriana Simões, Deise Miranda, James Brown e Robson Alexandre, que trazem à cena uma perspectiva questionadora do ponto de vista tradicional da história, que coloca homens brancos europeus como heróis e povos nativos como inimigos, que tentaram impedir que colonizassem as terras.

A escolha da comédia como gênero pretende cativar o público, e tratar com leveza o tema, que dura 1 hora e 40 minutos. Os expectadores podem esperar um espetáculo com humor, música e história antiga, com pitadas contemporâneas. A obra apresenta elementos de teatro de rua, texto épico, inspiração no teatro brechtiano e peças do dramaturgo brasileiro Luís Alberto de Abreu. A direção musical traz a identidade artística do grupo Alma de Maré, pela assinatura da musicista Roseane Luppi. Uma mistura atrevida entre as sonoridades indígenas e uma corruptela da música lírica erudita, passando pelos mais diversos ritmos, cria um resultado coerente com a proposta do espetáculo.

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