Livraria que é editora, editora que tem uma livraria, chefiada por livreiro que organiza um festival literário também tem um exclusivo em que participantes recebem obras selecionadas
Os clubes de assinatura mensal de livros são uma tendência que se reforçou ainda mais durante a pandemia, com as pessoas passando mais tempo em casa e lendo mais. Foi nesta realidade, mas não apenas por isso, que nasceu o clube realejo que leva o mesmo nome da famosa livraria de Santos.
Capitaneado por Jorge Luiz Tahan, livreiro com mais de 30 anos de experiência, o clube oferece aos associados uma seleção de produtos trabalhada de modo quase artesanal. O zelo com que os livros são enviados é para apaixonados por livros ou para aqueles que desejam se apaixonar.
Para o momento mágico da leitura, todo mês a curadoria esmerada do Clube Realejo prepara uma playlist com músicas especialmente selecionadas para aquela obra. Junto de tudo isso, os leitores também recebem um QR Code que dá acesso exclusivo a um vídeo sobre o livro. Exclusividade é mesmo a tônica do Clube Realejo.
Em Santos, o nome Realejo já está associado ao universo dos livros. A livraria que também é um clube é uma das mais tradicionais da cidade, tendo transcendido o universo literário e se transformado num pólo cultural da cidade.
https://www.youtube.com/watch?v=j_Bqpuk75GM
Em 2009, começou na Realejo o Tarrafa Literária, um evento literário inspirado nos grandes festivais de Paraty e de Passo Fundo. Atualmente, o evento faz parte do circuito internacional de eventos literários da América Latina.
Editora
De fato, o modelo de negócio da livraria perpassa por quase todos os aspectos em que estão os livros. Desta feita, não é surpreendente que a Realejo seja também uma editora.
O primeiro livro sob o selo da editora foi publicado em 2006. Tratava-se de uma obra com os causos do ex-jogador Pepe, do Santos, cidade que a Realejo não perde uma oportunidade de homenagear.
Clubes de assinatura de livros
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