Bem no centro histórico, literalmente, desponta uma sólida e bela edificação; mais que sede da prefeitura de Santos, trata-se de um lindo museu de visita obrigatória
Adlete Elias Hamuch
Publicado em 27/03/2019, às 13h08 - Atualizado em 22/12/2020, às 16h42
A grande protagonista da praça Mauá, marco zero da cidade de Santos, é a imponente sede da prefeitura local, cujos recepcionistas são nada menos que os deuses romanos Minerva – ou Palas, na mitologia grega - e Mercúrio, ou o grego Hermes, no alto da escadaria de acesso à entrada principal. Os monumentos, criados pelo escultor José Baptista Ferri, em granito, foram doados a Santos em 1941.
Inspirado no francês Palácio de Vesalhes, o palácio José Bonifácio, porém, data de 1939, época áurea do café. Foram dois anos de construção a partir de projeto do arquiteto Plínio Botelho do Amaral, em estilo eclético no qual predomina o neoclássico.
A beleza da fachada é apenas um aperitivo para o que se encontra em seu interior: vitrais, escadarias ladeadas por pedra lavrada, arcos, grandes colunas, acabamento em mármore de Carrara e jacarandá, lustres de cristal da Bohêmia, detalhes em ferro e bronze, esculturas e afrescos. Um belo museu, apesar de ser prédio oficial.
A entrada é livre, uma vez que sedia a casa do povo, e fica aberta apenas durante a semana, em horário comercial.
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