CELEBRAÇÃO

Arapyaú, o ano novo Guarani, é comemorado em Terras Indígenas de Bertioga

Entrada no evento é aberta ao público. Festejos têm início nesta quinta-feira (1º) e vão até domingo (4)

Da redação
Publicado em 01/09/2022, às 08h44 - Atualizado às 09h45

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Visitantes poderão ver apresentações de arco e flecha Arapyau, o ano novo Guarani, é comemorado em Terras Indígenas de Bertioga Indígenas manejando o arco e flecha - Prefeitura de Bertioga
Visitantes poderão ver apresentações de arco e flecha Arapyau, o ano novo Guarani, é comemorado em Terras Indígenas de Bertioga Indígenas manejando o arco e flecha - Prefeitura de Bertioga

Setembro marca o início de um novo ciclo para o povo Guarani. Para esta etnia, o Arapyaú, ano novo na língua nativa, é celebrado neste mês. A festa em comemoração começa nesta quinta-feira (1) e segue até domingo (4), na Aldeia Rio Silveira, localizada na divisa entre Bertioga e São Sebastião

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A entrada é aberta ao público, através de doação de alimentos ou contribuição em dinheiro, para os projetos da aldeia. 

A celebração conta todos os dias com a mesma programação, sempre das 9 às 17 horas. No local, os visitantes podem conhecer e acompanhar a cultura indígena mais de perto. A primeira parada será o ritual de abertura, com o batismo em agradecimento aos ancestrais indígenas. 

No decorrer do dia, os visitantes podem assistir apresentações de canto e dança, arco e flecha, exposição e venda de artesanatos, além de experimentar a tradicional pintura corporal e alimentos da culinária Guarani. Quem participar também fará a caminhada pela trilha até a cachoeira. 

No festejo haverá a venda de artesanatos produzidos na aldeia Arapyau, o ano novo Guarani, é comemorado em Terras Indígenas de Bertioga Artesanatos (Prefeitura de Bertioga)

À noite, o povo Guarani reza ao redor de uma grande fogueira para encerrar as atividades. 

O Arapyaú é uma tradição cultural Guarani, que acontece em setembro por ser considerado o mês de plantios, rituais de agradecimento e proteção. Além da tradição, o evento é uma porta de entrada para parcerias e um aumento na renda do povo originário com a venda dos artesanatos.

“Todo o ano tem o batismo, faz parte da nossa cultura e é uma das mais sagradas. Com a festa, além de selarmos um agradecimento à terra e aos ancestrais, também conquistamos mais ganhos para nosso dia a dia, ajuda bastante”, esclarece Sérgio Kaŕai, líder da aldeia. 

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Para visitar é necessário entrar em contato com o Cacique Aldolfo Wera Mirim, através do telefone (11) 94231-7570 ou com Sérgio Kaŕai pelo número (12) 98882-0419. O acesso à aldeia é pela avenida Guarani, 1000, Boraceia.

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