NOVAS MEDIDAS

Bertioga volta à fase amarela do Plano SP neste sábado, 06 | Saiba o que pode e o que não pode

Vamos trabalhar juntos e cooperar e juntos vencer essa pandemia [...] e vamos tirar dessa pandemia, lições", ressaltou o prefeito Caio Matheus

Da redação
Publicado em 05/02/2021, às 18h20 - Atualizado às 18h47

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Divulgação
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Bertioga, assim como toda a Baixada Santista vai sair da fase laranja intercalada com a vermelha e subir para a fase amarela (veja regras abaixo), mais amena, a partir deste sábado, 6. O anúncio foi realizado pelo prefeito Caio Matheus, por meio de uma live no Facebook, na noite desta sexta-feira, 5.

Agora Bertioga avança para uma fase menos restritiva do Plano São Paulo. "Enquanto todos não estiverem imunizados, máscara é o principalm instrumento de imunização. Vamos trabalhar juntos e cooperar e juntos vencer essa pandemia [...] e vamos tirar dessa pandemia, lições", afirmou o prefeito Caio Matheus.

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O que pode e o que não pode na fase amarela

A capacidade máxima passa a ser limitada a 40% de ocupação para todos os setores;

O atendimento presencial ao público pode ser feito apenas até as 22h, em todos os setores, exceto no setor de bares, que pode funcionar até as 20h (o prefeito deixou claro que, no decreto assinado por ele, há permissão de 1h a mais de permanência das pessoas nestes locais);

Academia: fucionamento máximo até 22h;

Hoteis: poderão voltar a fazer montagem, em 40% do número de unidades, de instrumentos de praia;

Comércio ambulante de praia: poderá trabalhar or até 10h por dia, com cinco jogos de mesa e cadeira; o trabalho deve ser até as 18h;

O horário de funcionamento passa a ser limitado a 10 horas por dia para todos os setores. Antes, o horário variava por setor.

21ª Reclassificação

Além da Baixada Santista, saíram da fase laranja em direção à amarela, menos restritiva, a região da Grande São Paulo, Campinas, Registro e as regiões de Araçatuba e Presidente Prudente. De acordo com números do governo estadual, na classificação anterior, 82% do estado estava na fase laranja, totalizando 11 regiões e 18% dos habitantes, totalizando seis regiões estava na severa fase vermelha.

Na reclassificação atual, que entra em vigor a partir de segunda-feira, nenhuma região foi para uma fase mais restrita que aquela em que encontrava. 66% do estado, ao todo seis regiões,  passa a estar na fase amarela e 27% permanece na fase laranja (8 regiões), e 8% na fase laranja (3 regiões). 

A região Baixada Santista tem os melhores índices de covid-19 do estado. São cinco os indicadores que determinam em que fase do Plano São Paulo estará uma região divididos em números da capacidade hospitalar e de evolução da epidemia. Dos cinco indicadores que determinam em que fase a região estará, a Baixada está verde em três e amarela em dois. Em nenhum índice a região está abaixo da fase amarela. 

Como chegamos até aqui?

A Baixada Santista está na fase laranja intercalada com vermelha desde 25 de janeiro, quando ocorreu a última reclassificação ordinária do Plano São Paulo. Na ocasião, tratava-se da terceira reclassificação em 15 dias. Com a covid-19 saindo de controle, matando uma pessoa a cada seis minutos em SP e taxa de ocupação de UTIs acima de 70%, o governo estadual promoveu um recuo sem precedentes em todas as regiões do estado em reclassificação extraordinária realizada no Palácio dos Bandeirantes. As duas fases são as mais restritivas.  Nenhuma cidade do estado permaneceu na fase amarela.

Além disso, como medida emergencial para conter o avanço alarmante da covid-19, mesmo as regiões que recuaram para a fase laranja vão permanecer na fase vermelha todos os dias das 20h às 6h e aos finais de semana.

Este panorama é a caso da região da Baixada Santista, anteriormente na fase amarela. 

 A fase vermelha tal como desenhada na ocasião, valeria também para o próximo fim de semana. Porém, na última quarta-feira, 03, quando o Governo estadual anunciou a suspensão da fase vermelha aos finais de semana em onze regiões onde vigora a fase laranja do Plano São Paulo, inclusive na Baixada Santista. Com isso, o próximo final de semana (06 e 07/02) na região não terá as restrições da fase vermelha e sim da laranja, mais amena (veja normas da fase laranja ao final desta matéria). O  governo argumentou que houve melhora nos índices, porém a gestão Doria vinha sofrendo pressões para acabar com o lockdown intermitente. 

Antes disso, em 08 de janeiro o governo do estado alterou os critérios do Plano São Paulo, tanto no que determina as restrições de cada fase, quanto nos critérios para mudar a fase das regiões.

Como funciona o Plano São Paulo

A reavaliação das cidades, de acordo com as normas do Plano São Paulo, leva em conta os indicadores da pandemia dos municípios e das regiões. Hipoteticamente, quanto mais altos forem a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com coronavírus, o número de óbitos e de novas internações no mesmo período, mais restritiva será a fase do Plano em que será inserida a cidade. O período considerado nas contagens pode variar, atualmente contabiliza-se os dois últimos intervalos de 7 dias, que são comparados entre si. Anteriormente, eram comparados dois períodos de 28 dias. 

Ou seja, no caso da reavaliação desta sexta-feira, foram comparados os indicadores da pandemia dos últimos quatorze dias. Em tese, se os indicadores apresentarem melhora, a região vai para uma fase menos restrita, se apresentarem piora, vai para uma mais restrita. Se apresentaram estabilidade, a região permanece na fase onde estava. 

As fases do Plano São Paulo são vermelha, laranja, amarela, verde e azul. A vermelha é a mais severa e a azul a menos restritiva. A fase vermelha é acionada quando a capacidade hospitalar está em risco ou a pandemia avança em velocidade acelerada. Nesta fase, apenas serviços essenciais são mantidos.

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