Desde junho, professores, funcionários, alunos do grêmio e a direção vêm se reunindo com os educadores ambientais da Sobloco para elaborar o projeto paisagístico
A Escola Estadual João Carlos do Rosário Lopes, no bairro Vista Linda, em Bertioga, parceira do programa Clorofila há 10 anos, recebeu, nesta terça-feira (10), a revitalização do seu jardim e seu novo projeto paisagístico.
Estudantes, professores e educadores ambientais da Sobloco, empresa mantenedora do Programa Clorofila, plantaram mudas de pau-brasil, íris roxa, guaimbê, jasmim dos poetas e alpínea vermelha, guanandi, entre outras, na calçada e na nova área de descanso para os professores.
A escola passou por reformas e o seu jardim estava degradado. “Após a reforma, a nossa escola precisava ganhar um outro ar. Então, lancei a ideia de reforçar nossa parceria com o Clorofila e fazer um novo projeto paisagístico. O grêmio e os professores se empenharam muito. Esse resultado é fruto do trabalho deles”, afirmou Renata Alves Gonçalves Dias, diretora da escola.
Desde junho, professores, funcionários, alunos do grêmio e a direção vêm se reunindo com os educadores ambientais da Sobloco para elaborar o novo projeto paisagístico da escola, que prevê um jardim vertical e uma área de descanso para os professores.
O professor de artes Celso Antonio Soares Cruz coordenou os alunos do grêmio na criação da estrutura para o jardim vertical e um painel que foi pintado em um muro da escola. “Eles fizeram os pallets. Um pintou, o outro pendurou na parede. Eu falei para eles: prometemos agora vai ter que sair. E deu certo”
Os alunos se organizaram para concluir o painel. “O aluno que ia desenhar apresentou sintomas que poderiam ser de covid-19, por isso, não conseguiu participar. Encontrei desenhos na internet e fizemos assim mesmo.”
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Mudas de pau-brasil e de guanandi foram plantadas na calçada. A professora de história Angela Pilla, que há três anos leciona na escola, plantou o pau-brasil, árvore nativa que deu origem ao nome do nosso país.
“A gente fala tanto no pau-brasil quando fala no Brasil Colônia, mas quase ninguém conhece. Foi uma espécie tão explorada e não houve reflorestamento. É muito importante para as crianças conhecerem essa árvore. Antes eu falava para eles observarem lá no Forte, mas, agora, eles vão ter um exemplar aqui”, disse a professora.
O aluno do terceiro ano Felipe Moreira, de 16 anos, participou das atividades do grêmio. “Pintei, lixei os pallets, furei as paredes. A gente quase acertou um cano, mas deu tudo certo”, disse em tom de alívio e satisfação. Não é a primeira vez que ele participa das atividades do Clorofila. “Eu ajudei a plantar uma horta na outra escola onde estudei”, lembra.
O Programa Clorofila de Educação Ambiental, tem 29 anos e destaca-se pela diversidade das frentes de trabalho, que compreendem a produção e manejo de hortas nas escolas, culinária saudável, cursos para jovens, plantios, oficinas de reciclagem, feiras de meio ambiente e o Prêmio Atitude Ambiental, realizado anualmente.
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