ALERTA

Cidade do Litoral Norte registra dois casos suspeitos de zika vírus

Último balanço da Secretaria de Saúde, das 343 notificações de dengue, 12 já foram positivadas em Caraguatatuba e outras 30 aguardam resultado

Da redação
Publicado em 09/02/2022, às 15h37 - Atualizado às 16h37

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Cidade do Litoral Norte registra dois casos de zika vírus Dengue no Litoral de SP - Divulgação: APS
Cidade do Litoral Norte registra dois casos de zika vírus Dengue no Litoral de SP - Divulgação: APS

Dois casos suspeitos de zika vírus foram notificados em Caraguatatuba, no Litoral Norte de São Paulo na tarde de terça-feira (8). A Secretaria de Saúde confirmou os casos e, de acordo com a prefeitura, as pessoas passam bem e não apresentam sintomas.

Em nota, a prefeitura informou que a Secretaria de Saúde fará a investigação dos casos enquanto aguarda o resultado que demora alguns dias para ser entregue. Muito importante lembrar que não há circulação deste tipo de vírus no estado de São Paulo.

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De acordo com último balanço da Secretaria de Saúde, das 343 notificações de dengue, 12 já foram positivadas na cidade. Outras 30 ainda aguardam resultado. Nenhum óbito foi registrado.

Uma norma do Ministério da Saúde determina que, em casos suspeitos de zika, deve ser realizada a nebulização próximo à residência da pessoa possivelmente infectada. Com relação à dengue, a nebulização só é realizada após a confirmação.

A prefeitura de Caraguatatuba faz um alerta pedindo o apoio da população para o combate ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Os moradores podem fazer vistorias semanais em seus imóveis para eliminar os criadouros do mosquito.

Sintomas

O zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti e identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. O vírus zika recebeu a mesma denominação do local de origem de sua identificação em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela, na floresta Zika, em Uganda.

Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.

No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.

Transmissão

O principal modo de transmissão descrito do vírus é pela picada do Aedes aegypti. Outras possíveis formas de transmissão do vírus zika precisam ser avaliadas com mais profundidade, com base em estudos científicos. Não há evidências de transmissão do vírus zika por meio do leite materno, assim como por urina e saliva.

Conforme estudos aplicados na Polinésia Francesa, não foi identificada a replicação do vírus em amostras do leite, assim como a doença não pode ser classificada como sexualmente transmissível. Também não há descrição de transmissão por saliva. É crescente a evidência de que o vírus pode ser sexualmente transmissível.

Prevenção

Ainda não existe vacina ou medicamentos contra zika. Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos.

Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção para aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos). A OMS recomenda, dentre outras medidas, a prática de sexo seguro por mulheres gestantes que vivem em áreas de alta transmissão do vírus.

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