Claudino dos Santos, de 38 anos, não é visto desde 2 de abril, quando saiu de casa à tarde, no bairro Sumaré; de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, quase 63 mil pessoas desapareceram no Brasil em 2020
Mesmo após quase seis meses de desaparecimento, a família de Claudino dos Santos, de 38 anos, não perde as esperanças.
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O morador da cidade de Aparecida, no interior de São Paulo, sumiu na tarde do dia 2 de abril no bairro Sumaré, em Caraguatatuba. Desde então, familiares não tiveram mais informações sobre Claudino.
Ao portal Costa Norte, o sobrinho Mateus Afonso conta que a família está desesperada com a falta de notícias do desaparecido. “Todos nós estamos preocupados. Não sabemos muito o que fazer. Já fomos várias vezes até Caraguatatuba e espalhamos alguns panfletos pela cidade. Fizemos um boletim de ocorrência, mas até agora nenhuma informação”, explica.
“A minha avó, que é a mãe dele, está muito triste com a situação”, afirmou.
Informações sobre o paradeiro de Claudino dos Santos podem ser repassadas nos telefones (12) 98222-9479 ou (12) 98177-3954 via WhatsApp ou ligação.
O número de pessoas desparecidas continua alto em todo o país. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021, divulgado no mês de julho, o número de pessoas desaparecidas no Brasil no ano passado foi de 62.587.
Em São Paulo, Estado com maior registro de casos, a taxa foi reduzida em 15% em comparação ao ano anterior, mas o número de 18.342 desaparecidos ainda é preocupante.
Casos de desaparecimento geram muita apreensão em familiares, que muitas vezes não sabem exatamente como proceder. O nervosismo pode ser ainda maior em meio à pandemia de covid-19 e às medidas restritivas adotadas para conter a doença em todo o país.
O desaparecimento é o sumiço de alguém sem aviso prévio a familiares, amigos ou terceiros, não importando a idade. Uma pessoa é considerada desaparecida quando não é encontrada nos lugares que tem o hábito de frequentar, não está na companhia de conhecidos e está incomunicável. Essa situação precisa ser informada à delegacia mais próxima.
É muito comum ouvir que os familiares e conhecidos devem aguardar prazos de 24 ou 72 horas para registrar uma ocorrência de desaparecimento. No entanto, essa é uma crença popular equivocada. A comunicação deve ser feita imediatamente, tão logo se perceba que a pessoa está sumida e incomunicável. Uma orientação importante é se dirigir à delegacia levando uma fotografia atual do desaparecido. Nenhuma informação deve ser omitida dos policiais.
Também é recomendado que amigos, vizinhos e parentes sejam informados do desaparecimento. Eles podem ter informações pertinentes. Deve-se manter uma pessoa no local em que o desaparecido foi visto pela última vez. Familiares e amigos podem ainda percorrer lugares habitualmente frequentados por ele.
A divulgação de fotos nas redes sociais pode ajudar, mas um cuidado deve ser tomado: não publicar contatos telefônicos. Há riscos de familiares receberem trotes ou serem alvos de tentativas de extorsão.
Familiares podem recorrer ainda às Defensorias Públicas estaduais quando necessitarem de assistência jurídica.
*Com informações da Denfensoria Pública do Rio de Janeiro
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