ELEIÇÕES 2022

STF autoriza transporte público gratuito no segundo turno; Caraguatatuba avalia possibilidade

Medida pretende evitar alta abstenção de eleitores e prefeituras poderão adotar a medida sem risco de responder por crime eleitoral. Prefeituras de Caraguatatuba e Ilhabela afirmaram que farão um estudo sobre disponibilidade orçamentária e gerenciamento da operação

Da redação
Publicado em 20/10/2022, às 09h58 - Atualizado em 21/10/2022, às 09h21

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Ônibus da empresa Expresso Fênix, nova responsável pelo transporte público em Caraguatatuba Com vagas de emprego, Caraguatatuba (SP) tem nova empresa de transporte coletivo diversos onibus azuis em um terreno - Foto: Prefeitura de Caraguatatuba
Ônibus da empresa Expresso Fênix, nova responsável pelo transporte público em Caraguatatuba Com vagas de emprego, Caraguatatuba (SP) tem nova empresa de transporte coletivo diversos onibus azuis em um terreno - Foto: Prefeitura de Caraguatatuba

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em liberar o transporte público gratuito no segundo turno das eleições no dia 30 de outubro, muitas cidades do país começaram avaliar a possibilidade de oferecer o serviço para a população.

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No Litoral Norte não é diferente. O portal Costa Norte procurou as prefeituras da região para um posicionamento oficial sobre o caso. Apenas Caraguatatuba e Ilhabela responderam.

Em nota, a administração caraguatatubense afirmou que “está ciente da referida decisão judicial e analisa a possibilidade de o município aderir a esta gratuidade. O estudo levará em consideração, dentre outros detalhes, a disponibilidade orçamentária e gerenciamento da operação”.

Ilhabela também informou que está ciente da decisão e que analisa o caso. 

A decisão do STF foi proferida na terça-feira e permite que os prefeitos que adotarem a medida não sejam responsabilizados por improbidade administrativa ou crime eleitoral.

A decisão foi tomada a partir de uma ação protocolada pela Rede Sustentabilidade. A pedido do partido, no primeiro turno o ministro também determinou que o transporte público fosse mantido em níveis normais e que os municípios que já ofereceram a gratuidade em pleitos anteriores mantivessem a medida.

Para pedir a gratuidade universal, a Rede argumentou que o voto é obrigatório no Brasil, mas que muitos eleitores não têm condições de pagar a passagem até o local de votação, que em muitos casos é mais cara do que a multa pelo não comparecimento, cujo valor máximo é de R$ 3,51.

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A medida também pretende evitar alta abstenção de eleitores no dia da votação.

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