OCUPAÇÃO IRREGULAR

Forças de segurança evitam invasão e populares cobram moradias em Guarujá (SP)

Prefeitura negou envolvimento por reintegração, mas ressaltou construção de conjuntos habitacionais no local

da Redação
Publicado em 05/05/2021, às 15h56 - Atualizado às 16h17

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Abordagens dividiram opiniões entre moradores - Reprodução Prefeitura de Guarujá
Abordagens dividiram opiniões entre moradores - Reprodução Prefeitura de Guarujá

Uma série de matérias para demarcação entre eles 250 cercamentos com fitas zebradas, madeiras e arames farpados foi retirada por autoridades de segurança pública de uma suposta ocupação clandestina, na Vila Edna, em Guarujá (SP). O estágio era inicial e à princípio não havia ocupantes.

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A ação aconteceu na sexta-feira, 30, e dividiu opinião entre os pagadores de impostos. Enquanto alguns moradores vizinhos defenderam a intervenção das autoridades, outros criticaram e cobraram a construção de mais moradias para suprir o déficit habitacional

Um dos moradores ponderou, e admitiu que só em não ser permissivo já existe grande iniciativa do poder público, porém segundo ele, o que se sabe é que há muitas pessoas no meio político que lucram com invasões como essa e, coincidência ou não estamos chegando a mais um período eleitoral.

O trecho de 40 mil m² é monitorado diariamente e na última semana foi realizada uma operação pela prefeitura justamente para impedir invasões na área de mata, que fica atrás do Conjunto Habitacional Parque da Montanha.

Moradias

Por meio de nota a prefeitura de Guarujá informou que o Parque da Montanha, na Avenida Raphael Vitiello, na Vila Edna, vizinho da área em questão é o maior empreendimento habitacional em execução na Baixada Santista e contempla famílias em área de risco do Complexo Prainha e Sítio Conceiçãozinha (áreas portuárias).

As 1.962 unidades habitacionais, ainda de acordo com a integram a maior produção habitacional da Cidade em 19 anos. Guarujá ainda conta com os Projetos Enseada (900 unidades - em fase de licitação), Guarujá G (682 unidades à licitar), Guarujá I (750 unidades à licitar) e Jardim Portobello (736 unidades à licitar).

A prefeitura também informa estarem garantidos R$ 27 milhões referentes a convênio com a Secretaria Nacional da Defesa Civil para a construção de 240 unidades para as famílias vítimas dos deslizamentos decorrentes da tempestade que assolou a cidade em março deste ano.

Outro convênio, com o Governo do Estado de São Paulo, prevê a construção de 900 moradias, no bairro Morrinhos, para famílias que vivem em áreas de risco da Vila Baiana, Vila Júlia e Jardim Três Marias, dentro do programa Litoral Sustentável.

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