PREVENÇÃO

Guarujá testa acústica das sirenes para alerta de temporais nesta sexta (5)

Simulação da Defesa Civil visa atestar a qualidade do áudio, na área de cobertura do Sistema de Alerta Remoto, no morro da Barreira do João Guarda

Redação
Publicado em 03/04/2024, às 10h32 - Atualizado às 10h45

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Sirenes estão instaladas na Escola Municipal Sérgio Pereira, na Cidade Atlântica - Nicholas Guimarães/Prefeitura de Guarujá
Sirenes estão instaladas na Escola Municipal Sérgio Pereira, na Cidade Atlântica - Nicholas Guimarães/Prefeitura de Guarujá

Os moradores da área do morro da Barreira do João Guarda, em Guarujá, no litoral paulista, presenciarão um novo teste do sistema de sirenes para alerta de temporais e áreas de risco, nesta sexta-feira (5), às 15h30. O intuito é informar a comunidade sobre a ferramenta e atestar a qualidade do áudio em toda a área de cobertura. 

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O Sistema de Alerta Remoto (Sisar) contém avisos para emergências em eventos climáticos extremos e conta com raio de alcance de aproximadamente 400 metros de distância. O equipamento está instalado na Escola Municipal Sérgio Pereira, na avenida Atlântica, 1.515, na Cidade Atlântica. 

A sirene pode ser acionada a distância, pela sede da Defesa Civil de Guarujá, ou de forma manual, no próprio ponto de instalação. Quando o sistema de alerta é acionado, o toque da sirene é alternado com mensagens de voz sobre a previsão de chuva, riscos de deslizamentos na área e pedido para que os moradores se dirijam para locais seguros e pontos de encontro.

Sisar

A cidade de Guarujá foi uma das três selecionadas pelo governo do estado para a implantação, que também abrange as cidades de São Sebastião e Franco da Rocha. A ação é coordenada pela Defesa Civil Estadual, com investimento é de R$ 2,4 milhões, e contempla material e instalação de torres de transmissão. Entre os critérios para escolha dos municípios está o risco de deslizamentos e alagamentos, volume de chuva registrado nas regiões, número de óbitos e desalojados, centro de operações e controle que já funcionam 24 horas.

A prefeitura guarujaense informou que, futuramente, as ruas do bairro receberão placas de sinalização com rotas de fuga, áreas sujeitas à erosão e desmoronamento, pontos de encontro e abrigos emergenciais. Além disso, a área deverá contar com Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil (Nupdec), com a participação dos moradores e integração direta com os agentes. O objetivo é contar com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e da Fundação SOS Mata Atlântica para a qualificação de voluntários, que serão multiplicadores de informações e farão o primeiro atendimento no local.

Deslizamentos

Em 2 de março de 2020, Guarujá registrou a maior tragédia decorrente de deslizamentos nos morros ocasionados pelas fortes chuvas. Como consequência, 34 pessoas - entre moradores e bombeiros - morreram. Um dos morros mais afetados foi o da Barreira do João Guarda.

Em 2023, uma tragédia ainda maior acometeu o litoral, com deslizamento na Vila Sahy, em São Sebastião, que deixou 65 mortos. A área também foi selecionada pelo estado para a instalação do Sistema de Alerta Remoto de sirenes.

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