Corpo de Bombeiros chegou algumas horas após o incêndio e moradores já haviam controlado as chamas; área de mata da Prainha Branca pegou fogo na manhã de segunda-feira (11)
Lenildo Silva
Publicado em 12/07/2022, às 08h31 - Atualizado às 10h36
Em uma atitude heroica, moradores da Prainha Branca, em Guarujá (SP), trabalharam intensamente para controlar as chamas de um incêndio de grandes proporções que atingiu a trilha antiga do morro, que liga a Prainha Branca ao Porto da Armação (ruínas).
O incêndio teve início na manhã desta segunda-feira (11), e as chamas se alastraram rapidamente devido ao forte vento. A grande fumaça pode ser vista do outro lado do canal, em Bertioga. As autoridades foram acionadas e chegaram ao local por volta de meio-dia. Não houve vítimas.
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Ao Portal Costa Norte, Eleni Nogueira, que é moradora da Prainha Branca, informou que as primeiras informações dos focos de incêndio foram divulgadas em um grupo de notícias da comunidade e, de imediato, foi ao local para ajudar na ocorrência.
Ao chegar no local, a moradora, acompanhada do filho Fernando e mais um morador, Alison Motta, constatou que uma grande área verde já havia sido consumida pelas chamas e o fogo estava se espalhando mata adentro.
“Quando chegamos, grande parte estava consumida pelo fogo. Estava baixo, mas com muitos focos. Pegamos galões de água que estavam em um ponto da trilha, chegaram mais quatro moradores e fomos mais para cima, para o ponto do incêndio. Lá, começamos a apagar, com água, rastelo e folhas de coqueiro”, relatou a moradora.
“Deu certo, mas tinha muita fumaça, ficou um pouco difícil de respirar, e estava quente, tinha que tomar cuidado para não queimar o solado do tênis. Estávamos juntos e um cuidou do outro”, detalhou.
Eleni contou ainda à reportagem que, quando o bombeiro chegou, o incêndio já estava controlado e ele ajudou a apagar os últimos focos, que permaneceram queimando, com fumaça, as copas de alguns coqueiros. O bombeiro havia informado que não havia mais risco de propagar, mas iria monitorar.
Ao ser questionada sobre a chegada do Corpo de Bombeiros na ocorrência, a moradora não soube informar quanto tempo demorou o deslocamento do bombeiro. “Quando chegamos, um dos moradores já estava falando com os bombeiros, mas saímos de casa 10h21, os bombeiros chegaram 11h59".
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"O acesso aqui é difícil, um militar ficou na viatura e o PM Cunha subiu a trilha andando. O morador Alexandre Alves foi ao encontro dele para levá-lo até o topo do morro, onde estávamos, e realizou os procedimentos”, finalizou.
A reportagem contatou o Corpo de Bombeiros, porém, até o fechamento desta matéria não obteve retorno das autoridades.
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