BEM-ESTAR ANIMAL

Cidade do litoral sul de SP proíbe circulação de veículos de tração animal

Em 2022, um cavalo chegou a morrer de exaustão no bairro Agenor de Campos, em Mongaguá; decisão foi tomada para assegurar o bem-estar animal na cidade

Esther Zancan
Publicado em 05/12/2023, às 15h31

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Moradores do bairro Agenor de Campos tentam salvar cavalo - Divulgação/Prefeitura de Mongaguá
Moradores do bairro Agenor de Campos tentam salvar cavalo - Divulgação/Prefeitura de Mongaguá

A prefeitura de Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, anunciou na quinta-feira (30) que decidiu proibir a circulação de veículos com tração animal e montarias nas vias públicas da cidade. 

De acordo com a lei 3.335/23, condutores de veículos, como charretes e carroças, terão de pagar 30 Ufesps - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - (R$1.027,8) para a liberação dos veículos ilegais apreendidos, além dos encargos de remoção. Para a liberação dos animais recolhidos, será necessário pagar 20 Ufesps (R$685,2).

O Portal Costa Norte procurou a prefeitura de Mongaguá para saber o que motivou tal medida. Segundo a administração municipal, a decisão foi tomada visando assegurar o bem-estar animal na cidade, considerando as denúncias de maus tratos e abuso de animais em função de tais práticas.

Em 2022, um cavalo chegou a morrer por exaustão em Mongaguá. Uma imagem divulgada pela prefeitura mostra o momento em que moradores tentavam salvar o animal, no bairro Agenor de Campos. 

Esther Zancan

Esther Zancan

Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.

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