Em 2022, um cavalo chegou a morrer de exaustão no bairro Agenor de Campos, em Mongaguá; decisão foi tomada para assegurar o bem-estar animal na cidade
A prefeitura de Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, anunciou na quinta-feira (30) que decidiu proibir a circulação de veículos com tração animal e montarias nas vias públicas da cidade.
De acordo com a lei 3.335/23, condutores de veículos, como charretes e carroças, terão de pagar 30 Ufesps - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo - (R$1.027,8) para a liberação dos veículos ilegais apreendidos, além dos encargos de remoção. Para a liberação dos animais recolhidos, será necessário pagar 20 Ufesps (R$685,2).
O Portal Costa Norte procurou a prefeitura de Mongaguá para saber o que motivou tal medida. Segundo a administração municipal, a decisão foi tomada visando assegurar o bem-estar animal na cidade, considerando as denúncias de maus tratos e abuso de animais em função de tais práticas.
Em 2022, um cavalo chegou a morrer por exaustão em Mongaguá. Uma imagem divulgada pela prefeitura mostra o momento em que moradores tentavam salvar o animal, no bairro Agenor de Campos.
Esther Zancan
Formada pela Universidade Santa Cecília, Santos (SP). Possui experiência como redatora em diversas mídias e em assessoria de imprensa.