MEIO AMBIENTE

Tartaruga vista em Praia Grande (SP) na verdade estava morta

Confirmação veio por meio de nota do Instituto Biopésca. Espécie está ameaçada de extinção

da Redação
Publicado em 10/06/2021, às 11h56 - Atualizado às 11h59

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Populares tiraram fotos e compartilharam o registro nas redes sociais - Reprodução
Populares tiraram fotos e compartilharam o registro nas redes sociais - Reprodução

A tartaruga cabeçuda também conhecida como caretta caretta avistada por banhistas na faixa de areia da praia da Vila Tupi, em Praia Grande (SP), na última segunda-feira, 7, noticiada pelo Portal Costa Norte, na verdade estava morta. A confirmação veio por meio de uma nota do Instituto Biopesca. O animal foi recolhido seis horas após a publicação

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O instituto informa que, por volta das 18h, recebeu acionamento avisando sobre o encalhe do animal já sem vida, em trecho de areia próximo ao Emissário da Vila Tupy. A carcaça estava em estado avançado estado de decomposição, foi recolhida por técnicos da instituição e levada para a Unidade de Estabilização de Animais Marinhos do próprio instituto, na mesma cidade.

"Não foi possível determinar a causa da morte do animal e amostras biológicas serão coletadas para analisar as possibilidades. Entre janeiro e junho deste ano, o Instituto Biopesca recolheu 93 tartarugas marinhas mortas, 56 deles pertencentes à espécie Chelonia mydas (tartaruga-verde). As causas da morte, em parte, estão associadas à poluição marinha – como ingestão de resíduos, entre eles plásticos – e à captura acidental por redes de pesca artesanal". 

O Biopesca

O Instituto Biopesca é uma das instituições executoras do PMP-BS, uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural na Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, por meio do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos. O projeto é realizado desde Laguna/SC até Saquarema/RJ, sendo dividido em 15 trechos. O Instituto Biopesca monitora o Trecho 8, compreendido entre Peruíbe e Praia Grande.

Para acionar o serviço de resgate de mamíferos, tartarugas e aves marinhas, vivos debilitados ou mortos, entre em contato pelos telefones 0800 642 3341 (horário comercial) ou (13) 99601-2570 (WhatsApp e chamada a cobrar).
Para mais informações, acesse www.comunicabaciadesantos.com.br.

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