Projeto Guardiã Maria da Penha tem como objetivo garantir o cumprimento de medidas protetivas concedidas às mulheres vítimas de violência doméstica
Duas viaturas da Guarda Civil Municipal (GCM) de Praia Grande caracterizadas especialmente para atuar no projeto PatrulhaGuardiã Maria da Penha foram entregues na manhã de sexta-feira (15). O trabalho será realizado em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo e tem como objetivo garantir o cumprimento de medidas protetivas concedidas às mulheres vítimas de violência doméstica.
O projeto Guardiã Maria da Penha foi instituído em Praia Grande pelo decreto 7302, de 12 de agosto de 2021, e contou com capacitação de 31 guardas civis municipais que foram selecionados para participar do projeto. As equipes realizarão visitas domiciliares periódicas e acompanhamento do cumprimento das medidas protetivas aplicadas pelo Poder Judiciário, entre outras ações como o encaminhamento à Delegacia de Polícia ou serviços sociais, quando necessário.
As viaturas contam com design específico, nas cores azul, característica da Guarda Civil Municipal, e pink, para simbolizar as mulheres. Panfletos sobre o programa estão sendo distribuídos pelos principais pontos de Praia Grande para que as mulheres se informem sobre a iniciativa.
De acordo com o a promotora de Justiça responsável pela implantação da parceria em Praia Grande, Roberta Bená Perez Fernandez, este é um importante passo que a cidade dá para oferecer uma nova vida às mulheres que vivem amedrontadas por seus agressores. “Estou muito feliz em ver o projeto ser desenvolvido em Praia Grande. As viaturas e as equipes da GCM serão de extrema importância no acompanhamento dos casos. Tenho certeza de que muitas vidas serão salvas e quem ganha com isso são as mulheres da cidade”.
Para a prefeita Raquel Chini, a implementação do projeto é resultado de uma união de esforços da prefeitura, do Ministério Público, do Poder Judicário, e das polícias Militar e Civil com um objetivo comum: cuidar de pessoas. “Nossas equipes estão preparadas para dar um atendimento humanizado, com um olhar e escuta especiais, de forma a amparar essas mulheres”.
A prefeita explicou ainda que as mulheres incluídas no programa terão acesso a um aplicativo que funciona como um botão de pânico, tornando o atendimento a essas mulheres mais ágil. O programa conta ainda com a atuação de profissionais da Secretaria de Assistência Social (Seas).