SEM CARNAVAL E SEM LOCKDOWN

Praia Grande (SP): com Carnaval cancelado e de volta à fase amarela, como será o fim de semana

Promovida à fase amarela após lockdown, cidade terá menos restrições, mas não terá feriado de Carnaval

Da redação
Publicado em 11/02/2021, às 12h13 - Atualizado às 16h33

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Instalação de guarda-sóis e cadeira na faixa de areia segue proibida Praia Grande - nova fase de transição Praia Grande - Imagem ilustrativa: Praia Grande /  Guia Melhores Destinos
Instalação de guarda-sóis e cadeira na faixa de areia segue proibida Praia Grande - nova fase de transição Praia Grande - Imagem ilustrativa: Praia Grande / Guia Melhores Destinos

Praia Grande, assim como toda a Baixada Santista, saiu da fase laranja intercalada com a vermelha e subiu para a fase amarela, mais amena, na última segunda-feira, 08. 

Agora o município do litoral paulista avança para uma fase menos restritiva do Plano São Paulo. O Coordenador Executivo do Centro de Contingência Covid-19, João Gabbardo, durante o anuncio da reclassificação, na sexta-feira, 05, alertou as regiões que foram promovidas à fase amarela que a pandemia está longe de ter sido superada. Ele também recomendou - sem imposição - que as regiões mantenham as restrições da fase vermelha no período noturno. A recomendação é que as regiões na fase amarela instituam restrições mais duras á partir das 22h.   

Como será o Carnaval em Praia Grande

Na semana passada, a cidade também optou por seguir a recomendação do governo do estado e cancelou os pontos facultativos do Carnaval, com o objetivo de evitar a disseminação da covid-19. Com isso, Praia Grande estará numa fase menos restritiva que nos dois finais de semana anteriores, porém sem ponto o facultativo que prolongaria o atual final de semana. 

Com a suspensão do Carnaval, que em 2021 ocorreria nos dias 15, 16 e 17 (de segunda à quarta) de fevereiro, as datas serão consideradas dias úteis na cidade e o expediente administrativo seguirá normalmente. 

Com exceção de Itanhém, cuja gestão municipal permaneceu silêncio, todas as cidades da Baixada Santista optaram por cancelar o ponto facultativo de Carnaval, na rabeira do governo estadual que desta vez não impôs a decisão, mas recomendou fortemente o caminho. 

Com o cancelamento, naturalmente, não haverá blocos de Carnaval ou trios elétricos fomentados pelas gestões municipais entre outras atrações típicas do período. 

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Para evitar uma experiência similar a da virada do ano passado (em que mesmo com recomendação de diversas prefeituras várias praias da Baixada registraram aglomerações) as prefeituras da Baixada Santista solicitaram ao governo estadual apoio com o aumento do efetivo policial durante o período (11).  

O que pode e o que não pode na fase amarela

A capacidade máxima dos estabelecimentos passa a ser limitada a 40% de ocupação para todos os setores.

O atendimento presencial ao público pode ser feito das 6h às 22h, em todos os setores, exceto no setor de bares, que pode funcionar até às 20h.

O horário de funcionamento passa a ser limitado a 12 horas por dia para o comércio e a 12 horas diárias para bares, salões de beleza e academias. 

Lojas de conveniência só tem permissão para vender bebida até 20h. 

Parques estaduais podem abrir

Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.

Mapa da 21ª Reclassificação do Plano São Paulo Plano São Paulo 21 reclassificação Plano São Paulo (Foto: Governo Estadual)

Como chegamos até aqui?

A Baixada Santista permaneceu na fase laranja intercalada com vermelha de 25 de janeiro até 07 de janeiro, quando entrou em vigor reclassificação atual do Plano São Paulo. O rebaixamento anterior para a fase laranja combinada à vermelha se deu num contexto em que a covid-19 estava saindo de controle no estado, matando uma pessoa a cada seis minutos em SP e taxa de ocupação de UTIs acima de 70%. Por isso, o governo estadual promoveu um recuo sem precedentes em todas as regiões do estado em reclassificação extraordinária realizada no Palácio dos Bandeirantes. As duas fases são as mais restritivas.  Nenhuma cidade do estado permaneceu na fase amarela.

Como funciona o Plano São Paulo

A reavaliação das cidades, de acordo com as normas do Plano São Paulo, leva em conta os indicadores da pandemia dos municípios e das regiões. São cinco os indicadores que determinam em que fase do Plano São Paulo estará uma região divididos em números da capacidade hospitalar e de evolução da epidemia.São eles: 

  • Taxa de ocupação de leitos UTI covid; 
  • Quantidade de leitos para cada grupo de 100 mil habitantes da região;
  • Número de casos novos de covid-19 por grupo de 100 mil habitantes da região;
  • Novas internações por grupo de 100 mil habitantes na região;
  • Novos óbitos por grupo de 100 mil habitantes na região.

Hipoteticamente, quanto mais altos forem a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para pacientes com coronavírus, o número de óbitos e de novas internações no mesmo período, mais restritiva será a fase do Plano em que será inserida a cidade. O período considerado nas contagens pode variar, atualmente contabiliza-se os dois últimos intervalos de 7 dias, que são comparados entre si. Anteriormente, eram comparados dois períodos de 28 dias. 

As fases do Plano São Paulo são vermelha, laranja, amarela, verde e azul. A vermelha é a mais severa e a azul a menos restritiva. A fase vermelha é acionada quando a capacidade hospitalar está em risco ou a pandemia avança em velocidade acelerada. Nesta fase, apenas serviços essenciais são mantidos.

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