COVID-19

Baixada Santista recebe laboratório móvel do Butantan

Container chegará na noite desta sexta-feira (26) em Santos para mapeamento da covid e variantes e passará a funcionar na segunda (30)

Da redação
Publicado em 26/08/2021, às 16h08 - Atualizado às 16h13

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As análises realizadas no Lab Móvel possibilitarão a obtenção dos resultados dos testes PCR em até 24h Baixada Santista recebe laboratório móvel do Butantan para mapeamento da covid e variantes Container do Instituto Butantan que fará os teste de covid - Divulgação/Prefeitura de Santos
As análises realizadas no Lab Móvel possibilitarão a obtenção dos resultados dos testes PCR em até 24h Baixada Santista recebe laboratório móvel do Butantan para mapeamento da covid e variantes Container do Instituto Butantan que fará os teste de covid - Divulgação/Prefeitura de Santos

O projeto de laboratório itinerante do Instituto Butantan (Lab Móvel) estaciona em Santos na próxima segunda-feira (30), onde ficará, inicialmente, por uma semana.

O projeto tem como objetivo reduzir o intervalo para entrega dos resultados dos testes de covid-19 e realizar o sequenciamento das variantes do vírus que circulam na região da Baixada Santista.

O container chegará na cidade na noite desta sexta-feira (26) e passará a funcionar na segunda (30).

As análises realizadas no Lab Móvel possibilitarão a obtenção dos resultados dos testes PCR em até 24h (a partir do momento em que as amostras chegarem ao container).

Em seguida, será realizado o sequenciamento, que pode durar de três a seis dias. Atualmente, todo o processo entre a testagem de amostras e o sequenciamento de variantes pode levar de 10 a 12 dias. 

A cidade é a segunda a receber o laboratório itinerante, logo após a passagem de duas semanas pela cidade de Aparecida. “O Butantan tem um acordo com Santos de cooperação de combate à pandemia. Nós já realizamos outras ações na cidade e, nesse momento, como Santos já identificou a variante Delta, é importante saber qual a prevalência dessa variante no município”, explica o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Como o projeto funciona

Os municípios que recebem o laboratório se responsabilizam por realizar as coletas de amostras em suas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e encaminhá-las ao laboratório itinerante.

No Lab, os especialistas realizam o diagnóstico e, então, separam as amostras positivas para iniciar o sequenciamento e identificar as variantes.

“O laboratório pode analisar até trezentas amostras por dia, fazendo mapeamento genético dos vírus e determinando quais variantes estão circulando. Esse é um dado importante para o combate a pandemia”, explana Dimas Covas. 

O sequenciamento é necessário porque os vírus sofrem mutações, ou seja, alterações em seus códigos genéticos, gerando variantes.

Para realizar o mapeamento das variantes é necessário, em primeiro lugar, extrair o RNA da amostra coletada. Em um segundo momento, essas moléculas passam por um processo de conversão para DNA que, posteriormente, é multiplicado em diversas cópias que são inseridas no sequenciador.

Um computador libera os resultados e a análise é realizada por especialistas, conhecidos como bioinformatas. 

“O laboratório é um apoio ao sistema de testagem do município, que coleta o material e envia ao Lab para processamento. Os resultados são gerados rapidamente. Ao fim da próxima semana já teremos os números relacionados às variantes da região” explica o diretor do Instituto Butantan.

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