Convênio entre Santos e Marinha vai intensificar fiscalização de embarcações

Um convênio para a fiscalização do tráfego de embarcações foi firmado entre a prefeitura de Santos e a Marinha do Brasil na terça-feira (15), no Paço Municipal santista. A medida visa a prevenção de acidentes com banhistas.

De acordo com o termo assinado, caberá aos guardas civis municipais exercerem a fiscalização das embarcações. Os profissionais passarão por capacitação técnica a ser realizada pela Marinha do Brasil, de 22 a 28 deste mês.

O convênio foi assinado pelo prefeito Rogério Santos e o Capitão dos Portos do estado de São Paulo, Capitão de Mar e Guerra Robledo de Lemos Costa e Sá, além dos secretários de Segurança Sérgio Del Bel e de Assuntos Portuários e Emprego, Bruno Orlandi.

“A Marinha sempre fala que ‘o bom marinheiro se faz em mar revolto’ e a guarda municipal tem superado esses desafios dando exemplos em momentos muitos difíceis, como na pandemia e com a violência nas escolas. E essa parceria que a gente faz com a Marinha vai capacitar os agentes e garantir mais proteção aos santistas em seu momento de lazer”, disse o prefeito.

Segundo Robledo, o convênio vai proporcionar o ordenamento da orla marítima, oferecendo maior segurança aos banhistas. “Com essa capacitação imediata, vamos entrar na próxima temporada de verão com equipamentos e profissionalização dos nossos agentes para  garantir maior segurança aos moradores e evitar acidentes aquáticos”, ressaltou.

De acordo com o secretário Sérgio Del Bel, a parceria compõe mais um avanço da Guarda Civil Municipal. “Atingimos mais um de nossos objetivos, ou seja, aumentamos o nosso leque de responsabilidades, pois já possuímos maturidade e preparo para desempenhar mais essa função de fiscalização e de proteção de nossos banhistas em nossas praias”, ressaltou.

Entre as metas estabelecidas no convênio estão ações de distribuição de material de divulgação de conscientização em marinas, clubes náuticos e comércios próximos à praia, bem como aos banhistas, sobre práticas seguras para evitar acidentes; habilitar agentes municipais para conduzir embarcações e motos aquáticas; e identificação de embarcações que trafegarem na área reservada a banhistas, entre outros.

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