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Mãe pede ajuda para adaptar banheiro de filho com paralisia cerebral

Lucas tem 10 anos e, há três, mora nas palafitas da Zona Noroeste de Santos, litoral de São Paulo; pai está desempregado e mãe faz faxina para complementar a renda

Catarina Del Corso
Publicado em 06/07/2022, às 21h54 - Atualizado em 07/07/2022, às 09h21

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Lucas brincando com um familiar em praça de Santos (SP) Menino com paralisia cerebral - Reprodução/Viver em Santos e Região
Lucas brincando com um familiar em praça de Santos (SP) Menino com paralisia cerebral - Reprodução/Viver em Santos e Região

A mãe de Lucas, uma criança de 10 anos que tem paralisia cerebral, usou as redes sociais e portais de notícias da Baixada Santista para pedir ajuda e adaptar o banheiro de casa ao filho.

Carol Lucas Almeida explicou que, há três anos, a família mora nas palafitas da Zona Noroeste, em Santos, e que o problema principal é a acomodação. “Queria muito poder adaptar o banheiro de nossa casa pois o espaço disponível para eu dar banho nele é muito estreito e incômodo, tanto para ele quanto para mim”, reforçou em seu texto.

De acordo com Carol, seu filho nasceu com 32 semanas e pesando 1,810 kg. Por ser prematuro, o bebê precisou ficar internado para se alimentar por meio de um cateter.

“Quando os médicos fizeram a retirada do aparelho, aos sete meses de vida, ele teve sua primeira convulsão. Nesse momento percebi que havia algo errado”, escreveu em um dos trechos de seu texto.

Além disso, na época, Carol trabalhava com educação infantil e tinha noção do estágio de desenvolvimento de uma criança de sete meses, então percebeu que seu filho não estava acompanhando.

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Ao levá-lo para uma neurologista, a profissional prontamente deu o diagnóstico de paralisia cerebral.

“A vida pós-diagnóstico não é fácil. Fisioterapias, fono, terapeutas e vários médicos para, enfim, ingressar em uma escola de educação especial. Hoje, com 10 anos de idade, ele usa uma cadeira de rodas que conseguimos custear após arrecadação, mas ela necessita de adaptação constante e os custos são elevados”, acrescentou.

Carol Lucas Almeida destaca ainda que, infelizmente, não pode trabalhar de forma fixa,pois, o filho requer muitos cuidados. Atualmente, a mãe faz faxina para complementar a renda e seu esposo faz "bicos'', pois está desempregado.

“Tentamos de tudo para conseguir dar alimentação e um pouco de qualidade de vida para nosso filho, que apesar das dificuldades, é uma criança feliz e está sempre sorrindo. Caso alguém tenha interesse em nos ajudar, peço que entre em contato pelo telefone (13) 98813-4308”, afirmou.

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