PREVENÇÃO

Morro de Santos recebe ação de combate à leishmaniose

Atualmente, Santos conta com 42 animais infectados. Marapé é o bairro que concentra maior número de casos (14)

Da redação
Publicado em 04/10/2021, às 09h23 - Atualizado em 13/10/2021, às 10h54

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Ação realizou coleta de sangue de 37 cães e distribuiu 47 coleiras repelentes Morro de Santos recebe ação de combate à leishmaniose Cachorro com focinheira recebendo injeção - Prefeitura de Santos
Ação realizou coleta de sangue de 37 cães e distribuiu 47 coleiras repelentes Morro de Santos recebe ação de combate à leishmaniose Cachorro com focinheira recebendo injeção - Prefeitura de Santos

O Morro do Marapé, em Santos, recebeu neste domingo (3) ação de investigação sorológica da leishmaniose, doença infecciosa que pode afetar cães e humanos. A iniciativa, promovida pela Seção de Vigilância e Controle de Zoonozes (Sevicoz), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), resultou na coleta de sangue de 37 cães e distribuição de 47 coleiras repelentes, com o objetivo de prevenir a transmissão da doença.

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Os resultados dos exames têm prazo de conclusão em um mês. O veterinário da Sevicoz, Alexandre Nunes, explica que a ação visa monitorar se o número de casos da doença está diminuindo, aumentando ou se mantém estável. “Dessa forma, conseguimos analisar se as ações desenvolvidas no combate da leishmaniose estão sendo eficientes”. 

Em Santos, não há casos confirmados da doença em seres humanos, somente entre cães. Atualmente, são 42 animais infectados. O Morro do Marapé é o bairro da Cidade que concentra o maior número de casos (14). “A área de mata é favorável para o desenvolvimento do mosquito-palha, que transmite a doença. Por isso, aqui acontece com mais frequência a transmissão entre os cães”. 

Prevenção

Para controlar a doença, os veterinários da Sevicoz realizam trabalho de prevenção, que abrange até 100 metros de raio a partir de um animal infectado. “Para evitar a transmissão, distribuímos as coleiras repelentes para serem colocadas nos animais sadios”, esclarece o veterinário.

O combate à leishmaniose é constante no Município. Além das investigações sorológicas, realizadas periodicamente, e distribuição de coleiras, as equipes da Prefeitura atuam, com base nas notificações de casos, em visitas domiciliares, tratamento dos animais infectados e ações educativas.

O que é leishmaniose

Doença parasitária relativamente comum em países tropicais, a leishmaniose afeta principalmente cachorros, mas pode ser transmitida para os humanos através da picada de pequenos insetos, conhecidos como flebotomíneos. Para isso, basta que o inseto pique um cachorro doente antes da pessoa, transmitindo assim a doença.

Existem diferentes tipos de leishmaniose, porém as mais comuns são a tegumentar e a visceral. A primeira afeta a pele e provoca o surgimento de um pequeno caroço ou feridas no local da picada. Já a segunda atinge os orgãos internos e causa sintomas mais sistêmicos, como febre, ínguas doloridas, perda de peso e manchas na pele.

Em geral, a leishmaniose não precisa de tratamento específico e acaba por desaparecer após alguns meses. No entanto, é sempre recomendado consultar um médico, visto que o tratamento com remédios antiparasitários ajuda a acelerar a recuperação, além de evitar algumas complicações, como sangramentos, infecções mais graves e cicatrizes.

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