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Casos de dengue dobram atendimentos de saúde em São Sebastião

Atendimentos nos hospitais da cidade dobraram, passando de 300 pacientes por dia para 600; população deve redobrar os cuidados

Estéfani Braz
Publicado em 09/04/2024, às 22h32 - Atualizado em 10/04/2024, às 08h44

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Orientação é para que pacientes com sintomas mais leves procurem as Unidades de Saúde da Família - Divulgação/PMSS
Orientação é para que pacientes com sintomas mais leves procurem as Unidades de Saúde da Família - Divulgação/PMSS

O crescente número de casos de dengue tem impacto nos atendimentos na rede pública de saúde. Em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, não é diferente. Nos últimos dias, a demanda nas unidades hospitalares do centro e da costa sul dobrou, passando de 300 pacientes por dia para 600.

Segundo a prefeitura de São Sebastião, de 1º de janeiro a 9 de abril, foram registradas 5.403 notificações de casos suspeitos de dengue, das quais 1.662 confirmadas, e 3.565 descartadas. Três mortes suspeitas pela doença seguem em investigação pelo Instituto Adolf Lutz.

Por causa disso, a preocupação da secretaria de Saúde da cidade é com a sobrecarga na rede pública e a orientação é para que os pacientes com sintomas mais leves procurem as Unidades de Saúde da Família (USF’s), para reduzir o tempo de espera na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e hospitais. 

Ações de combate

A prefeitura de São Sebastião informou que ações de controle de criadouros foram realizadas nos bairros de Juquehy, nos dias 4 e 5 de abril, e em Barequeçaba, no sábado (6). Na segunda-feira (8), houve também controle de criadouros na Vila Sahy.

A nebulização costal também foi utilizada nos dias 4 e 5 em Juquehy e, na segunda-feira, na Vila Sahy. Já a nebulização veicular passou pela região central na quarta-feira (3), pelo bairro da Praia Deserta e, na quinta-feira (4), pelo bairro do Porto Grande.

De acordo com o Ministério da Saúde, além das ações realizadas pelos agentes de saúde e pela Sesau, a população também deve fazer a sua parte, por meio das principais ações citadas abaixo:

  • Uso de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
  • Remoção de recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
  • Vedação dos reservatórios e caixas de água;
  • Desobstrução de calhas, lajes e ralos;
  • Participação na fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).`

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Estéfani Braz

Estéfani Braz

Formada em Comunicação Social na Faculdades Integradas Teresa D'Ávila

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