VOLTA ÀS AULAS

Mais de 16 mil alunos voltam às aulas em São Sebastião

Unidades escolares serviram de abrigo para mais de 2 mil pessoas que ficaram desabrigadas após a catástrofe de 19 de fevereiro que deixou 64 pessoas mortas

Da redação
Publicado em 06/03/2023, às 18h19 - Atualizado às 18h20

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Unidades escolares serviram de abrigo para mais de 2 mil pessoas que ficaram desabrigadas após a catástrofe de 19 de fevereiro que deixou 64 pessoas mortas Mais de 16 mil alunos voltam às aulas em São Sebastião - Foto: PMSS
Unidades escolares serviram de abrigo para mais de 2 mil pessoas que ficaram desabrigadas após a catástrofe de 19 de fevereiro que deixou 64 pessoas mortas Mais de 16 mil alunos voltam às aulas em São Sebastião - Foto: PMSS

Mais de 16 mil alunos voltaram às aulas nesta segunda-feira (6), em São Sebastiçao.

As unidades escolares serviram de abrigo para mais de 2 mil pessoas que ficaram desabrigadas após a catástrofe de 19 de fevereiro que deixou 64 pessoas mortas. Das 68 unidades, apenas uma escola e duas creches não estão liberadas.

Segundo a prefeitura, as escolas foram reorganizadas durante o final de semana para receber os alunos após os desabrigados serem alocados em hotéis e pousadas, principalmente na costa sul. “Deixamos tudo pronto para receber os nossos alunos”, explicou a secretária de Educação Marta Braz.

As informações foram passadas na reunião de secretários municipais que integram a Comissão de Crise da Prefeitura de São Sebastião. De acordo com Marta Braz, as exceções são para a EM Profª Nair Ribeiro de Almeida, de Juquehy, a creche Sonho de Criança, que funciona junto ao Instituto Verdescola e a EMEI de Maresias.

No caso da Nair Ribeiro, a unidade foi afetada em sua estrutura pelas fortes chuvas do dia 19 e vai precisar ser recuperada. Os cerca de 1,2 mil alunos dos Ensinos Fundamental 1 e 2 vão ter aulas on-line enquanto não puderem retornar.

No caso da Creche Sonho de Crianças, as 150 crianças devem retornar às atividades no dia 13 de março. Já Maresias, são mais de 150 crianças. A SEDUC busca um espaço para onde elas possam ser transferidas para que a unidade também possa ser reformada.

Em relação ao transporte escolar, nesse momento, os veículos vão passar em todos os hotéis e pousadas onde os alunos estão abrigados até que seja concluído o mapeamento para a nova rota.

Para garantir os 200 dias letivos obrigatórios previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a SEDUC reorganizou o calendário escolar do município, utilizando uma semana do recesso de julho agora no período de 27 de fevereiro a 3 de março para abrigar as famílias afetadas e reorganizar as escolas.

Segundo a secretária da Educação, Marta Braz, a volta às aulas é a oportunidade de ter um panorama melhor da situação dos estudantes e de suas famílias. “Com os alunos de volta às escolas, poderemos acolhê-los e identificar as suas necessidades, apoiando no que for necessário para passar por esse momento traumático que foi vivenciado, como também continuar garantindo o seu acesso à educação.”, afirmou a gestora.

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