DO PARANÁ PARA SÃO SEBASTIÃO

Material para erguer moradias em São Sebastião já está a caminho

Estado prevê início das obras na quarta-feira (21). Com o avanço das obras de terraplanagem e fundações, iniciadas em março, projeto entra na fase de instalação das edificações

Da redação
Publicado em 19/06/2023, às 10h58 - Atualizado às 12h25

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Módulos que serão usados nas casas populares começam a ser levados para São Sebastião Montagem de moradias definitivas para vítimas das chuvas começa nesta semana em São Sebastião Módulos que serão usados nas casas populares começam a ser levados para São  - Foto: SDUH/Divulgação
Módulos que serão usados nas casas populares começam a ser levados para São Sebastião Montagem de moradias definitivas para vítimas das chuvas começa nesta semana em São Sebastião Módulos que serão usados nas casas populares começam a ser levados para São - Foto: SDUH/Divulgação

O material para erguer os primeiros blocos de apartamentos para abrigar as famílias vítimas das chuvas em São Sebastião já está sendo transportado do Paraná para o litoral norte de São Paulo. O governo do Estado de São Paulo prevê para esta semana o início das montagens das moradias.

Segundo a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), as obras de preparação no terreno no bairro Baleia Verde, na costa sul da cidade, acontecem desde o fim de março. Agora, módulos são levados para o local para montagem das edificações.

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Serão montadas 518 moradias sustentáveis, utilizando tecnologia de estruturas pré-moldadas. O sistema permite a entrega dos imóveis em curto prazo e também reduz impactos ambientais, segundo a CDHU. 

Conhecido como wood frame, o sistema construtivo empregado no bairro Baleia Verde permite que prédios com quatro pavimentos e 16 apartamentos sejam erguidos em poucas semanas – os módulos saem prontos da fábrica, já com acabamento e instalações elétricas e hidráulicas.

A tecnologia wood frame é baseada em um sistema industrializado de produção de casas e apartamentos de forma rápida e ecológica, que requer menos mão-de-obra e reduz a produção de resíduos em até 85% na comparação a construções convencionais. O governo de SP estuda a ampliação do uso dessa técnica em outros conjuntos habitacionais no estado, como forma de agilizar a construção de novas moradias.

Alagamento

As fortes chuvas que atingiram o litoral norte na semana passada causaram estragos em São Sebastião.

O terreno onde estão sendo construídas casas para pessoas que ficaram desabrigadas após a tragédia que assolou cidade, em fevereiro, ficou totalmente alagado no bairro Baleia Verde.

Internautas registraram imagens que mostram o canteiro de obras tomado pela água, com trechos alagados, chegando a deixar cones de sinalização e materiais de construção submersos.

Segundo o INMET, foi registrado um acumulado de 100 milímetros de chuva em um período de 6h na cidade.

Procurada pela reportagem do Portal Costa Norte, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) respondeu afirmando que o alagamento ocorrido foi reflexo das chuvas intensas em toda a região e reiterou que o terreno do empreendimento, localizado no bairro Baleia Verde em São Sebastião, é seguro e plano.

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De acordo com a nota emitida pela CDHU, o projeto em execução pelo governo paulista já prevê a elevação da cota de implantação das edificações do empreendimento, demonstrando preocupação com a segurança das construções.
A companhia assegurou que está seguindo o cronograma normal das obras e que está trabalhando com os órgãos envolvidos para resolver a questão específica da macrodrenagem.

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