BALEIA À VISTA

Pescadores se empolgam com salto de baleia jubarte em ilha do litoral de São Paulo; VÍDEO

Animal deu diversos saltos e encantou os pescadores que estavam a caminho da Ilha do Montão de Trigo, em São Sebastião (SP)

Da redação
Publicado em 14/05/2021, às 10h50 - Atualizado às 11h28

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Baleia salta no mar da ilha de Montão de Trigo, em São Sebastião (SP) - Foto: Marcelo Barbosa
Baleia salta no mar da ilha de Montão de Trigo, em São Sebastião (SP) - Foto: Marcelo Barbosa

A temporada de avistamento de baleias está a todo o vapor no Litoral Norte. Após aparições em Ilhabela, no dia 11, e no Guarujá, no dia 12, mais uma baleia jubarte foi vista, dessa vez no mar da Ilha de Montão de Trigo, em São Sebastião (SP).

O guia de pesca, Marcelo Barbosa, flagrou o momento exato do salto, na última quarta-feira (veja o vídeo). Barbosa acompanhava alguns pescadores quando o viu o animal.

De acordo com o pesquisador Júlio Cardoso, do projeto Baleia à Vista, as baleias jubarte costumam saltar muito.

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“Elas migram da região próxima a Antártica para onde vão durante o verão se alimentar e no inverno vão para a região da Abrolhos, no sul da Bahia, para reprodução e nascimento dos filhotes. Nos últimos anos estão fazendo uma rota mais costeira e passam por aqui. Às vezes descansam um pouco e seguem viagem”, explica o pesquisador.

De acordo com o médico veterinário, Pedro Bruno, especialista em animais aquáticos, a baleia jubarte é a espécie de Cetáceo com maior recorrência no litoral paulista. O veterinário revela que este animal é de uma espécie migratória, que passa seis meses na região sul e fria do ártico e seis meses nas regiões quentes, principalmente na região do canco de Abrolhos, no sul da Bahia.

As baleias jubarte migram para as regiões quentes afim de reproduzir, pois os filhotes precisam de águas quentes para um melhor desenvolvimento e ganho de peso. “Esse ano parece que elas estão vindo mais cedo do que o de costume, é muito difícil afirmar por que o planeta está muito alterado, mas não é nada anormal”, conta Pedro.

Vale ressaltar as regras de avistamento de baleias, como por exemplo, não se aproximar do animal com o motor engrenado a menos de 100 metros da espécie; não engrenar o motor para se afastar sem ter avistado a baleia na superfície a pelo menos 50 metros da embarcação; não perseguir o animal com o motor ligado; não interromper ou alterar o curso de deslocamento da baleia; não se aproximar do animal; e também não mergulhar perto da espécie.

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