A classificação do Ministério de Saúde considera o resultado da avaliação de 3,3% como um alerta; acima de 3,9% é alto risco de epidemia
O setor de Controle de Endemias de Ubatuba concluiu recentemente uma nova Avaliação de Densidade Larvária (ADL) no município. Os resultados apontaram uma taxa de infestação de 3,3% do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, Zika, Chikungunya e febre amarela. A coleta de amostras foi feita em 1.262 imóveis em diferentes bairros ao longo do mês de outubro.
Esse dado têm colocado o município em situação de alerta, pois o Ministério da Saúde estabelece três classificações: a taxa de até 1,0% é considerada satisfatória; entre 1,1% e 3,9% indica estado de alerta; e acima de 4,0% é considerado alto risco de epidemia de doenças transmitidas por arbovírus.
Ao longo de 2023, as taxas de ADL mais altas registradas foram: 1,3% em julho, 2,7% em abril e 2,0% em janeiro. A avaliação tem como objetivo identificar áreas com maior incidência de larvas do mosquito e atuar na prevenção de novos casos, afim de que o município não chegue ao estágio de uma possível epidemia.
A administração informou que também tem implementado diversas medidas preventivas contra o Aedes aegypti, como mutirões regulares, serviços de nebulização em áreas com registros das doenças transmitidas pelo mosquito e orientações sobre a eliminação de possíveis criadouros. Ainda, são realizadas ações de conscientização por meio de propagandas em rádios, distribuição de panfletos informativos e a instalação de faixas em toda a cidade.
A prefeitura reforça que a população deve ter cuidados com a manutenção da limpeza de imóveis, caixas d'água e piscinas, evitar o acúmulo de água em pneus, vasos de plantas, garrafas e outros recipientes que possam servir como criadouros.
Gabriela Petarnella
Jornalista formada pelo Centro Universitário Módulo. Possui experiência em videorreportagem e fotojornalismo