Descubra a origem das apostas lotéricas no país
Apostar nas loterias já virou hábito do brasileiro que sonha em levar milhões para casa e mudar de vida. Mas, você sabe ? Antes mesmo de as loterias serem criadas, os sorteios já faziam parte de culturas antigas, como os povos romanos, hebreus, chineses, egípcios e hindus. Os primeiros registros de jogos deste tipo datam de 205 - 187 a.C., na China, na Dinastia Han, com um que se assemelha ao atual Keno (jogo de cassino), que dizem que ajudou a financiar a construção da Muralha na China.
Já no Império Romano, o jogo era feito de forma diferente do que vemos atualmente. De início os prêmios dos sorteios não eram com a moeda da época, mas sim objetos valiosos e todos que adquirissem o bilhete iriam levar um prêmio diferente. Foi no comando de Augusto César, que aconteceu a implementação das loterias como forma de financiamento das melhorias em Roma.
A loteria moderna como conhecemos começou na Holanda no ano 1.291 e na Alemanha em 1.470. No entanto, foi a França a primeira nação a ter a iniciativa de promover sorteios para benefício do Estado, em 1.538. A loteria espanhola começou em 1.763, no reinado de Carlos III e foi a primeira com o cunho social.
Com grande sucesso, as loterias foram classificadas como ilegais e prejudiciais à população. Após a Segunda Guerra Mundial (1939- 1945), no século XX, estabelecimentos que faziam vendas de bilhetes e cassinos foram fechados. A retomada do sucesso veio em 1960 com a legalização das loterias.
E no Brasil?
Trazida pelo Imperador D. João VI as loterias chegaram no Brasil em 1.784, na província de Vila Rica (atual Ouro Preto), capital de Minas Gerais. Nessa época a loteria ainda não era estatizada e a Igreja Católica era responsável por promovê-la. Foi o imperador D. Pedro II quem regulamentou o funcionamento das loterias, com o decreto nº 357, de 27 de abril de 1844.
Porém, antes do decreto foi criada a primeira loteria regional do Brasil no Rio Grande do Sul, em 1.843, que continua até os dias atuais conhecida como Lotergs.
A venda das loterias era feita através das concessões, que o governo cedia para hospitais e orfanatos, e para instituições privadas. As concessões duravam cinco anos. Confira os primeiros distribuidores de loteria no Brasil entre 1.930 e 1.961:
Em São Paulo:
Antunes de Abreu (Campeões da Sorte) fundada em 1892, por Julio Antunes de Abreu
Casa Luongo (José Luongo) - fundada em 1925.
A Preferida (Roda da Sorte) - Domingos Fernandes
Fasanello (Ricardo Fasanello)
Nicola e Só (Nicola Scatino)
Monteiro e Petrelli (Cássio Monteiro e Cláudio Petrelli)
Vicente Pelegrini
Antônio Caporrino - em Suzano/ SP
No Rio de Janeiro:
Mundo Lotérico
Casa Esperança (Citimio Cataldo)
Fasanello (Ricardo Fasanello)
A Simpatia (José Costa) - fundada em 1928.
Já em 1961, o presidente Jânio Quadros decretou que as loterias seriam feitas e vendidas através do poder público, com a Caixa Econômica Federal e União Democrática. No ano seguinte, em 15 de setembro de 1962, foi realizado o primeiro sorteio da Loteria Federal, e em 1970 foi criada a Loteria Esportiva, atual Loteca. Atualmente, esse número cresceu para nove: Loteria Federal (1962), Quina (1994), (1996), Lotomania (1999), Loteca (2002), Lotofácil (2003), Timemania (2008) e Dia de Sorte (2018).
As apostas feitas online surgiram para que apostadores não precisem pegar filas quilométricas ou se preocupar com o fechamento das casas lotéricas. Atualmente a maioria dos negócios e ferramentas de pagamentos são feitas com um clique no smartphone, inclusive apostar.
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