A importância de manter a roupa de cama limpa

Na hora de , pouca gente leva em consideração a limpeza da roupa de cama. Por ser um dos ambientes que mais fica em contato direto com o nosso corpo, o quarto deveria receber mais atenção, pois influencia a saúde de várias formas. 

Além do sono, que é essencial para a manutenção de um estilo de vida mais saudável, a higiene das roupas de cama garante mais conforto e previne doenças como alergias e problemas respiratórios.

A preocupação costuma ser menor em dias mais frios, quando o corpo costuma não transpirar tanto como nos períodos de calor, e muitas pessoas adiam a troca dos lençóis e das fronhas, além de usarem edredons por um longo período de tempo.

A seguir destacamos alguns pontos que fazem a troca dos tecidos de forma regular ser tão importante. 

Como dito no começo do texto, é mais comum que ocorra transpiração durante o período de sono em dias mais quentes. Mesmo com a ajuda de ventiladores e ar-condicionado, o corpo passa umidade para os tecidos que estão em contato com a pele: lençol, travesseiro, fronha e, obviamente, as roupas.

Dependendo do nível de transpiração de cada pessoa e do tecido utilizado, a umidade se acumula na cama, deixando não só um ambiente menos confortável, mas também podendo atrair fungos e bactérias que causam doenças. 

Para evitar isso, trocar a roupa de cama a cada três ou sete dias, dependendo do acúmulo de umidade, é o mais indicado. Além disso, manter o ambiente ventilado evita que micro-organismos causem problemas como mofo nos tecidos e doenças respiratórias.

Se você é adepto de algum tipo de skincare, saiba que a roupa de cama pode influenciar diretamente a saúde da sua pele, pois entra em contato direto com o seu corpo durante uma boa parte do dia e/ou da noite.

Para aqueles que usam maquiagem, mesmo removendo-a com sabonetes e óleos, antes de dormir, é possível que a pele transfira algum tipo de resíduo para os tecidos dos lençóis e das fronhas.

O mesmo vale para cremes noturnos de pele e cabelo que, aos poucos, vão se acumulando nos tecidos e, ao entrar em contato com a pele, podem causar acúmulo de oleosidade e prejudicar a saúde por ficarem em contato por mais tempo que o necessário. 

Aqui, a culpa é dos famosos ácaros e micro-organismos que vivem naturalmente em ambientes fechados e aquecidos, como o quarto. 

No inverno, quando é mais comum que os ambientes fiquem fechados, recebendo menos iluminação natural e ventilação, a proliferação desses agentes é intensificada, e a saúde pode sofrer muito com isso.

Eles são responsáveis por causar pequenas alergias de pele, como vermelhidão, coceira e caroços menores, além de estarem diretamente relacionados com as doenças respiratórias.

Para quem sofre de rinites, bronquites e sinusites, a troca frequente das roupas de cama é um dos hábitos necessários para evitar crises mais sérias e desconfortos noturnos, como falta de ar, espirros e tosses alérgicas. 

Quem usa ar-condicionado, o cuidado deve ser redobrado. O ar que passa pelo aparelho pode estar contaminado por esses agentes e, quando liberados na atmosfera, eles se prendem aos tecidos, algo que acontece totalmente invisível aos olhos. 

Nosso corpo, por mais limpo que esteja, produz substâncias que entram em contato com o ambiente e se alteram quimicamente, produzindo odores. Isso é algo natural e que pode ser mais ou menos comum dependendo do biotipo de cada pessoa. 

Durante à noite, essas substâncias entram em contato com os tecidos na cama e, com o tempo, podem sofrer alteração com o ambiente, ganhando nuances desagradáveis.

Para uns, isso pode demonstrar apenas uma questão de higiene pessoal, mas, com o tempo, eles também podem causar reações no corpo, como alergias. Por isso, é tão importante não só trocar a roupa de cama, como lavar frequentemente os tecidos e tentar manter os ambientes ventilados de forma natural.