Matheus Rodrigues quer mecanismo que desburocratize a compra de peças de reposição para os veículos
Cada vez que é necessário trocar uma lâmpada ou um pneu de uma das viaturas do Samu de Bertioga, tem que se abrir um processo de compra que leva até dois meses para resultar na aquisição de qualquer peça necessária para manutenção das duas ambulâncias próprias do município.
Isso está preocupando o vereador Matheus Rodrigues (DEM), que na sessão da Câmara Municipal de terça-feira, 14, obteve aprovação para indicação à secretaria de Administração e Finanças pedindo que se providencie mecanismo para desburocratizar e acelerar a compra de materiais de manutenção, pelo menos dos que têm preços menos elevados.
Aliás, este é um problema recorrente em outros equipamentos públicos, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS). O Conselho Municipal de Saúde já tentou conseguir pequenas verbas para as próprias UBSs comprarem o que precisam, como parafusos que se soltam de cadeiras ou controles remotos de TV para substituir os quebrados, mas não conseguiu.
Bertioga tem cinco viaturas de Samu, das quais três são locadas, e, destas, duas são utilizadas para remoção hospitalar, além de, quando disponíveis, serem utilizadas também para remoção social.
Mensalmente, o Samu realiza 600 atendimentos, incluindo os constantes acidentes na rodovia Rio-Santos, e o Hospital Bertioga realiza cerca de 50 remoções de pacientes.
Matheus Rodrigues aproveitou a oportunidade para celebrar a mudança da base do Samu, que estava nas instalações do Campb desde o incêndio que houve no hospital, há alguns meses, para o imóvel que seria a sede da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Vista Linda e vinha sendo indevidamente utilizado e vandalizado.
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