Bolsonaro chegará a Brasília, na próxima semana, para ficar até a sua posse
O presidente eleito convidou o juiz federal Sergio Moro para ser ministro da Justiça e ele aceitou o cargo na quinta-feira, 1º. Na opinião de Jair Bolsonaro, será uma homenagem a Sergio Moro que, à frente da operação Lava- Jato, muito fez para combater a corrupção no país, ampliada em muito pela quadrilha do PT, liderada por Lula, que está preso.
Bolsonaro revelou também que chegará a Brasília, na próxima semana, para ficar até a sua posse. Vai se encontrar com o presidente Michel Temer e líderes do Congresso Nacional, para tentar viabilizar, pelo menos em parte, a votação da reforma da Previdência, e a aprovação da proposta de flexibilização do Estatuto do Armamento, para permitir a concessão de porte de armas a cidadãos comuns.
Na mira de Bolsonaro a votação também do projeto de Lei que autoriza a demissão de servidores públicos que são mal avaliados. No campo administrativo, a previsão é a anulação de convênios entre o governo e ONGs, como o Movimento dos Sem Terras (MST). O novo governo pretende, caso haja pedidos das autoridades italianas, autorizar a extradição de Cesário Batisti, condenado a prisão por crimes de guerra, na Itália. Ele se encontra solto no Brasil, porque o então presidente Lula se recusou a extraditá-lo, atendendo pedido de movimentos esquerdistas.
Paulo Guedes, que será o responsável pelo novo Ministério da Economia, em razão da junção da Fazenda e do Planejamento e da Indústria e Comércio, anunciou que vai buscar ações com resultados rápidos. Ele quer evitar a frustração dos eleitores, garantindo os índices de popularidade de Jair Bolsonaro. Para ele, é necessário que dure muito tempo a “lua de mel” da sociedade brasileira com o novo governo. Paulo Guedes aponta a reforma da Previdência Social como o primeiro problema a ser enfrentado pelo governo.
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