CRIS ARAGONI

Supremocracia - A Ditadura do Judiciário

Contra ditadura da Toga, à quem recorrer

Cris Aragoni
Publicado em 09/08/2021, às 12h46 - Atualizado às 12h49

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Reprodução / Internet
Reprodução / Internet

Em novembro de 2019, o Supremo Tribunal Federal decidiu derrubar o entendimento adotado em 2016 que permitia a execução da pena de prisão para condenados em segunda instância.

A decisão de 2016, foi uma porta para enterrar a lava jato e o combate ao crime organizado e o crime de colarinho branco que por anos assolaram o país, nos deixando no caminho do atraso e da injustiça social.

Em Abril deste ano, após a abertura do infame Inquérito das Fake News, após a retirada de autoridade do Governo Federal na gestão da pandemia, após se comportar como escritório jurídico do PSOL e da Rede, o STF conseguiu, em um gesto, ainda mais desavergonhado e ilegal declarar a suspeição do então Juiz Sérgio Moro nas ações da lava jato desconsiderando a decisão de outros 38 juízes de instâncias superiores, que corroboraram com a condenação do ex presidente,  apenas para deixar o amigo,  Lula da Silva, livre para mais uma eleição.

O Inquérito ilegal das Fake News é um capítulo à parte desta time line, pois, foi e está sendo palco de ilegalidades, abusos absurdos contra jornalistas, parlamentares e cidadãos comuns, que inconformados com a repressão e o autoritarismo, resolveram se insurgir e denunciar tamanho desmando. Este inquérito, causa constrangimento ao Ministério Público, à institucionalidade jurídica, constrange professores de direito, advogados, promotores e operadores da lei, além de deixar à Polícia federal em uma posição ridícula, quando os obriga a investigar e perseguir velhinhos em grupos de Whatsapp, se colocando na posição de capangas de botequim.

Com todos estes exemplos de desmandos e descomposturas institucionais, todos os dias, ouvimos que a democracia no Brasil corre riscos, e apontam para o Governo, como culpado desta instabilidade.

Ora bolas, qualquer pessoa com mais de dois neurônios, consegue fazer a ligação entre os acontecimentos relatados acima, as sabotagens ao país dos últimos dois anos, com as pretensões eleitorais de 2022, simples:  a ORCRIM se movimenta.

Abstinência financeira de jornalistas e veículos de comunicação que viviam de verbas federais, partidos políticos acostumados com a democracia paga com mesada, ativistas mantidos com verbas destinadas à ONGS, bolsa banqueiro às minguas com a SELIC de 1 dígito, empresários amigos deprimidos com a falta do cartão BNDS e intelectuais comunistas moradores de Paris e Nova York saudosos da Lei Rouanet se uniram e fizeram reverberar seu recalque em um lugar de poder, cuja a força de uma caneta, não cabe recurso, STF como operador político, só tem um nome: DITADURA DOJUDICIÁRIO.

Com uma hipocrisia sem precedentes, acusam o governo federal de desejar um Golpe, que eles mesmos já deram.

(Reprodução / Internet)

Ao soltar um condenado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha para disputar as eleições, em uma manobra jurídica sem precedentes, passam recibo que são incapazes de admitir uma maneira diferente de ver o mundo, ou oposta à sua, são militantes do autoritarismo que acusam de existir no outro.

A democracia brasileira não está sendo ameaçada pelo Governo, está sendo ameaçada pela elite do politicamente correto, que para atingir seus propósitos, estão prontas para promover e aceitar qualquer ilegalidade desta ORCRIM que se movimenta nas sombras de Brasília para voltar e tomar o poder.  

Essa turma cheirosa de empáticos, não se constrange quando desejam a morte daqueles que pensam diferente deles, não se constrangem com as barbaridades cometidas por governos autoritários amigos , não se constrangem com a roubalheira desenfreada promovido por governadores e prefeitos durante a Pandemia, não se constrangem com o linchamento de médicos e cientistas que ousaram questionar as cartilhas de OMS e cia Ltda, não se constrangem com a leva de Jacobinos da verdade que resolveram pautar a sociedade com um manual ridículo de símios amestrados.

Penso logo existo, vale para mim, vale para qualquer um que não vai admitir ser massa de manobra e saberá ligar os fatos, aos acontecimentos.

Fiquemos vigilantes e atentos, a tática de apontar a barata como problema é para distrair o elefante que entra pela janela.

Cris Aragoni

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