Novo governo e o congresso

O PSL, que bancou a candidatura presidencial do capitão reformado do Exército, elegeu 52 deputados, pretende aumentar a bancada para pelo menos 70 parlamentares.

Claudio Coletti
Publicado em 26/10/2018, às 06h52 - Atualizado em 23/08/2020, às 17h44

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Reprodução / Internet
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   Dada com certa, no segundo turno, a eleição de Jair Bolsonaro para presidir o Brasil, a partir de janeiro, líderes  políticos ligados a ele passaram a trabalhar no sentido de consolidar uma base de apoio ao novo governo na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.  A maioria do Congresso Nacional, eleita em 7 de outubro, é considerada extremamente conservadora e com grande vontade de mudanças, indo ao encontro do que Bolsonaro também  quer.  Ultrapassam a 300 os deputados federais e senadores eleitos atuando na campanha vitoriosa.

         O PSL, que bancou a candidatura presidencial do capitão reformado do Exército, elegeu 52 deputados, pretende aumentar a bancada para pelo menos 70 parlamentares. Deixaria em segundo lugar a bancada do PT, com 56 deputados. O PSL quer crescer para ganhar a preferência na indicação do futuro presidente da Câmara, a ser eleito no dia 1 de fevereiro de 2019, para um mandato de dois anos. E ao mesmo tempo formar, nas duas casas do Congresso Nacional, uma base de apoio sólido e confiável para garantir a governabilidade do presidente Bolsonaro.

A ideia é que esse apoio ocorra distante da conhecida política “toma lá, dá cá”. Sem a participação de caciques políticos, que, nos últimos anos, se acostumaram a votar tão somente em troca de vantagens financeiras, bondades  governamentais  e nomeações de cabos eleitorais. Para Bolsonaro, essa prática ele pretende por um fim em seu governo.

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