Por que reduzir turnover é algo interessante para tantas companhias?
Primeiro, porque um alto turnover pode ser oneroso para a empresa. Estima-se que a rotatividade de colaboradores pode custar até um terço do salário de cada trabalhador demitido. Em tempos como o que vivemos, trata-se de uma perda que não pode acontecer.
É preciso que entendamos o seguinte: existem diferentes tipos de . As pessoas podem deixar uma companhia por razões diferentes.
No turnover voluntário, o colaborador pede demissão por não concordar com a gestão da empresa ou com as políticas do RH. No involuntário, é a empresa que, motivada por dificuldades financeiras, avaliação de performance ou reestruturações, decide demitir o funcionário.
O turnover funcional, por sua vez, está atrelado a uma situação bastante específica: nela, o colaborador identifica que não é compatível com o cargo e, para evitar impacto negativo à empresa e à sua própria imagem, decide pedir demissão.
O disfuncional, como o nome sugere, está ligada ao pedido de demissão de um funcionário essencial. Neste caso, o colaborador decide ir embora porque está insatisfeito com a empresa.
Para que você possa avaliar as razões pelas quais as pessoas têm deixado a sua companhia, é preciso documentar, no ato do desligamento, os motivos e sentimentos dos trabalhadores.
Dessa forma, é possível rever toda a política da companhia, trabalhar melhor o RH e criar um espaço mais agradável para todos - além, claro, de reter os talentos que são primordiais para o crescimento da sua marca no mercado.
Neste artigo, daremos dicas importantes para quem deseja suavizar o turnover de sua companhia, mantendo próximos os profissionais de excelência. Confira.
A primeira dica é: invista em benefícios. O seu colaborador deve olhar para as vantagens oferecidas pela sua companhia e perceber que elas são diferenciadas.
Além de um bom vale-refeição e plano de saúde corporativo, vale a pena investir na previdência privada. O plano de aposentadoria privada em coparticipação (ou seja, quando a empresa auxilia na contribuição do colaborador) é um dos mais populares e mais desejados.
Essa segurança financeira, primordial para garantir uma aposentadoria mais confortável, faz a diferença na hora de reter funcionários talentosos.
Outras dicas incluem:
Como já comentamos, avaliar as causas frequentes de turnover é necessário para identificar problemas estruturais e entender como melhorar o espaço de convivência, as normas, a jornada de trabalho, o comportamento do RH, etc.
Empresas excepcionais sabem que precisam estar em constante renovação. Dados concretos ajudam a decidir o melhor caminho a seguir.
Não é saudável criar estímulos de competitividade entre os seus funcionários, tampouco agir de maneira a sufocá-los. Cobrar resultados é natural, especialmente em alguns nichos do mercado, mas é preciso que a abordagem seja empática, respeitosa e digna de um líder.
Isso nos leva à outra dica:
Muitos talentos são perdidos por conta de uma liderança fraca, arrogante ou agressiva. Se o ambiente corporativo “drena” a energia dos colaboradores, é questão de tempo até que os números caiam, as equipes demonstrem exaustão física e mental e a evacuação de talentos comece.
Um bom líder sabe manter a motivação das equipes, trata-as com o devido respeito e faz questão de reconhecer as vitórias alcançadas em grupo.
A ideia é que o colaborador possa, com o passar dos meses e com a experiência adquirida no cotidiano, crescer dentro de sua profissão.
O que isso significa, na prática? Que ele, idealmente, deve adquirir novos conhecimentos, otimizar o tempo de feitura de tarefas básicas e, assim, desenvolver expertise.
Para tal, a empresa deve oferecer cursos de especialização, workshops, oportunidades de crescimento, planos de carreiras flexíveis. Desta forma, ela criará especialistas que poderão colaborar para o seu reconhecimento.
Estimule o feedbackÉ impossível crescer sem avaliar aquilo que funcionou e aquilo que ficou aquém do esperado. Promova, sempre que possível, espaços seguros para que os seus colaboradores possam expor seus pontos de vista sobre o próprio trabalho, sobre o comportamento de colegas e sobre o auxílio promovido pelo RH.
Ao observar as queixas e elogios que se repetem, você poderá deixar ainda melhor os serviços que já funcionam e minimizar o impacto das atitudes que não estão alinhadas com o padrão de qualidade que você deseja alcançar.
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