Conheça o que esperam os especialistas e economistas sobre o nível de desemprego para o ano que vem e saiba como se preparar para esse cenário
A economia brasileira vem enfrentando diversos desafios há alguns anos. Um dos mais preocupantes certamente é a alta taxa de desemprego no país que atinge milhões de pessoas. Infelizmente, a pandemia causada pela Covid-19 conseguiu piorar ainda mais a situação que já não era boa e nem instável.
Apesar do avanço da vacinação contra a doença, a atividade econômica por aqui ainda não se recuperou totalmente.
Dessa forma, muitas pessoas estão em busca de entrevista de emprego , vagas no mercado informal e até mesmo consideram mudança na área profissional para tentar encontrar alguma fonte de renda mais segura para 2022.
Atualmente, o mercado de trabalho passa por um momento turbulento e para o próximo ano a taxa de desemprego ainda deve continuar elevada, segundo especialistas.
Para te ajudar a entender melhor sobre o assunto, reunimos aqui as principais informações que você precisa saber. Confira a seguir e boa leitura!
Desde 2020 a pandemia causada pelo Covid-19 vem arrasando a economia mundial.
Aqui no Brasil o cenário não é muito diferente do resto dos países, entretanto, é preciso lembrar que a nossa situação econômica já não vinha bem das pernas há alguns anos.
Assim, o cenário pandêmico apenas ajudou a agravar o cenário e elevar ainda mais as taxas de desemprego.
Alguns especialistas dizem que a pandemia apenas acelerou um processo que já era esperado, causando inúmeros prejuízos para os brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, os efeitos da pandemia do Covid-19 no mercado de trabalho brasileiro devem ser sentidos até o ano de 2026, ou seja, o prognóstico para 2022 não é tão positivo como alguns podem esperar.
O economista do instituto Luiz Guilherme Schymura destaca que o choque da crise sanitária atingiu os empregos em um momento no qual o mercado ainda tentava se recuperar devagar da recessão que atingiu o Brasil no ano de 2015 e 2016.
Os números apontam que, para o país retomar as taxas de desemprego para o padrão anterior a 2015 pode levar alguns anos, mesmo levando em consideração cenários de crescimento econômico bem otimistas.
A taxa de desemprego no ano de 2021 bateu recordes no país, chegando a 14,7% no início do período. Entre os anos de 2014 e 2019 - anos de recessão - a taxa média atingiu 11,4%, uma diferença gritante.
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), para que o mercado de trabalho brasileiro alcance um cenário positivo no próximo ano seria necessário um crescimento de 3,5% no PIB entre 2023 e 2026.
Apesar de tudo ser possível no papel, os economistas não vêem como possível esse cenário de crescimento para os próximos anos. Segundo especialistas, é extremamente improvável que o desemprego fique abaixo de 10% ainda nesta década.
É praticamente impossível que o PIB brasileiro cresça 3,5% nos próximos anos, o que significa uma alta no desemprego e massa salarial baixa.
Ainda que a economia esteja se recuperando, a taxa de desemprego ainda está alta. Entretanto, para 2022 é esperado que o nível pré-pandemia seja retomado.
Apesar da boa notícia, infelizmente, especialistas afirmam que a taxa de desemprego deve permanecer com dois dígitos por alguns anos.
Uma das maiores consequência da alta do número de brasileiros desempregados nos últimos anos foi o crescimento exponencial do números de pessoas entrando no mercado informal.
Em grande parte, a retomada do cenário econômico do nosso país tem sido comandada pelo setor informal e por empregos de menor qualidade.
Os especialistas afirmam que, diante da baixa oferta de trabalhos formais, a recuperação do setor econômico tem sido praticamente toda movimentada por essa categoria.
A classe de trabalhadores que fomenta esse setor foi a mais afetada pela pandemia e, por isso, todo esse crescimento é explicado.
Assim, é possível perceber que o cenário econômico brasileiro é bastante caótico com um futuro bastante incerto. Com as eleições no próximo ano, a tendência é que as coisas se compliquem um pouco mais, deixando o trabalhador ainda mais confuso e desorientado quanto ao que fazer nos próximos anos.
Dessa maneira, o que o brasileiro deve fazer é se poupar e manter a calma para o futuro.
Infelizmente, a projeção econômica para o país não é das melhores e, como sabemos que o trabalhador é sempre o elo mais fraco dessa história, o que devemos fazer é nos proteger.
Com o futuro incerto dessa forma, resta ao brasileiro uma saída: se reinventar como sempre fez.
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