Partidos encolherão

Certamente, vão ocorrer várias fusões de partido e alguns deixarão de funcionar por causa das novas exigências da cláusula de barreira

Claudio Coletti
Publicado em 26/10/2018, às 06h45 - Atualizado em 24/08/2020, às 04h11

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Reprodução / Internet
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 O cenário dos partidos políticos (hoje, legalizados, 35) vai passar por uma ampla reformulação. Certamente, vão ocorrer várias fusões de partido e alguns deixarão de funcionar por causa das novas exigências da cláusula de barreira. Já se articula a fusão do PPS, PV e Rede, de Marina Silva. Sem essa fusão, a Rede, por ter elegido apenas um deputado no estado de Roraima, e Marina ter recebido menos de 1% dos votos nacionais, será extinto. Para sobreviverem na nova política nacional, os grandes partidos- MDB, PSDB, DEM, que foram os grandes derrotados em 7 de outubro, passarão por mudanças radicais em seus quadros diretivos.

Muito líderes novos e jovens vão aparecer no novo cenário político nacional. Uma delas é o apresentador de televisão Luciano Huck. No início do ano, ele chegou a ser apontado como um possível presidenciável do PSDB. Ele se retirou do cenário porque, o então governador Geraldo Alckmin, bateu o pé, falou mais alto, e impôs seu nome como candidato dos tucanos. Inexperiente, assustado, Luciano Huck abandonou suas pretensões, voltando para seus programas na TV Globo, onde continua faturando milhões a cada mês. Com o tsunami de 7 de outubro, Luciano Huck voltou a transitar nos meios políticos, de olho, agora, nas eleições municipais de 2020, que serão preparativas para as eleições presidenciais de 2022

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