Sucessão presidencial indefinida
Faltando apenas 15 dias para as eleições de 7 de outubro, o cenário da sucessão presidencial a cada dia fica mais eletrizante. Entre tantas dúvidas e problemas, existe uma certeza: o presidenciável Jair Bolsonaro, pelas pesquisas eleitorais, mesmo hospitalizado em estado grave, já reúne votos suficientes para garantir sua presença no segundo turno, que acontecerá em 28 de outubro.
A outra vaga para disputa da presidência da República será ocupada por um dos seguintes candidatos: Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT). As pesquisas apontam um empate técnico entre os quatro presidenciáveis.
A busca por votos, nesta reta final da campanha, certamente será de alta dramaticidade, com a predominância de uma verdadeira lavagem de roupa suja. O candidato que melhor souber tirar “coelhos da cartola” poderá vir a ser o adversário de Jair Bolsonaro no segundo turno. Essa será uma nova eleição, bem diferente da do primeiro turno. Ela vai se desenvolver num clima de altíssima tensão. O eleitorado brasileiro, visivelmente preocupado, vai ter suas atenções presas às pesquisas eleitorais feitas pelo Ibope e Datafolha.
Para os bolsonaristas, o melhor candidato a enfrentar é o petista Fernando Haddad. Seria um adversário mais fácil de bater, com os seus três principais líderes - Lula, Antônio Palocci e José Dirceu na cadeia, condenados por crimes de roubo e dilapidação do Tesouro Nacional. Para Jair Bolsonaro, o candidato mais temido seria Geraldo Alckmin, por disputar com ele votos no mesmo segmento da sociedade que vão do centro, direita e extrema direita.
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