ELEIÇÕES 2022

Datena vai a Brasília e ao lado de Bolsonaro diz estar neutro no 2° turno

Apresentador afirmou que não pode se posicionar em relação a dar apoio direto ao presidente por trabalhar em uma empresa de comunicação neutra, mas como cidadão agradeceu ao presidente Bolsonaro por sua lealdade

Da redação
Publicado em 07/10/2022, às 16h55 - Atualizado às 17h12

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Apresentador afirmou que não pode se posicionar em relação a dar apoio direto ao presidente por trabalhar em uma empresa de comunicação neutra Eleições 2022 - Foto: Gabriela Biló/Folhapress
Apresentador afirmou que não pode se posicionar em relação a dar apoio direto ao presidente por trabalhar em uma empresa de comunicação neutra Eleições 2022 - Foto: Gabriela Biló/Folhapress

O jornalista e apresentador José Luiz Datena afirmou, na tarde desta sexta-feira (7), que não pode declarar apoio ao presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno das eleições, devido à neutralidade que deve ter como jornalista. A segunda rodada do pleito acontecerá no dia 30 de outubro.

“A minha empresa, Band, é uma empresa neutra. Eu não posso me posicionar em relação [a dar] apoio direto ao presidente. Não posso apoiar o presidente. Nem o presidente Bolsonaro nem o ex-presidente Lula porque na realidade eu sou jornalista. […] Não seria ético e nem leal com minha empresa que eu assumisse uma posição, mas vim aqui agradecer o presidente pelo que ele fez por mim”, pontuou o apresentador.

“Como jornalista, eu jamais poderia negar um convite do presidente da República. Vocês jornalistas, se fossem convidados, viriam aqui. Meu interesse aqui é puramente jornalístico. É um dos dois únicos candidatos à presidência da República; quem me convidar, eu falo!”, completou.

Embora não tenha demonstrado apoio explícito à reeleição de Bolsonaro, Datena destacou, durante seu discurso em Brasília, que “como cidadão” é “grato” ao presidente da República.

“Como cidadão, queria agradecer ao presidente Bolsonaro porque o que minha mãe, lá em Ribeirão Preto, me ensinou [é] que eu tenho que ser grato a quem é leal com você. Durante a campanha política em que eu estive ao lado do presidente sofri muitos ataques, inclusive por parte da militância do presidente. Mesmo assim, o presidente me lançou candidato ao Senado”, finalizou.

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