PARAISÓPOLIS

Haddad e Bolsonaro se pronunciam após tiroteio em Paraisópolis

O candidato Tarcísio de Freitas estava cumprindo agenda de campanha em Paraisópolis quando houve um tiroteio na comunidade; presidente afirmou que não vai se precipitar, pois ainda é cedo para garantir que houve motivação política

Da redação
Publicado em 17/10/2022, às 14h46 - Atualizado às 15h06

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Candidato ao Governo de SP teve que ficar escondido e agachado em uma sala junto de jornalistas para se proteger - Reprodução/TV Globo
Candidato ao Governo de SP teve que ficar escondido e agachado em uma sala junto de jornalistas para se proteger - Reprodução/TV Globo

O candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, e o candidato à presidência, Jair Bolsonaram (PL), foram questionados sobre o tiroteio que interrompeu a campanha do adversário Tarcísio de Freitas (Republicanos), em Paraisópolis hoje de manhã. Haddad disse ser contra qualquer tipo de violência enquanto o presidente disse que não quer se precipitar.

“Sempre tratei meu adversário com muito respeito. Eu repudio toda e qualquer forma de violência, e isso vale para 2018, 2020, 2022. Sempre trabalhei no campo da dignidade da política, da contribuição com propostas, desde que entrei na vida pública”, completou Haddad.

O petista deu a declaração pouco antes de uma agenda com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na zona Leste de São Paulo, nesta segunda.

Candidato ao Governo de SP teve que ficar escondido e agachado em uma sala junto de jornalistas para se proteger (Reprodução/TV Globo)

O que disse Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro também foi questionado sobre o tiroteio durante uma agenda do candidato ao governo do Estado de São Paulo Tarcísio de Freitas na comunidade de Paraisópolis. Segundo o chefe do executivo, ainda é cedo para garantir que houve motivação política.

“Recebi uma ligação do Tarcísio, algumas imagens também. Tudo é preliminar ainda, então não quero me precipitar. Se foi uma ação contra a equipe dele, se foi uma ação isolada, se algum conflito já estava havendo ou por haver na região. Então seria prematuro eu falar sobre isso”, falou o presidente.

A declaração do presidente foi dada após reunião com José Agripino Maia, ex-governador do Rio Grande do Norte, e Arthur Virgílio Neto, ex-prefeito de Manaus, que declararam apoio à reeleição do presidente.

Bolsonaro também relacionou o ocorrido com Tarcísio ao incidente que aconteceu na última sexta-feira, quando um homem foi preso por atirar na igreja evangélica onde a primeira-dama Michelle Bolsonaro e a senadora eleita Damares Alves participariam de um evento.

“O que eu sei é que há poucos dias teve uma ação de dois tiros em uma igreja onde a primeira-dama se faria presente. O elemento foi preso, detido, confessou ser do Comando Vermelho e que os dois tiros foram para intimidar e evitar que muita gente comparecesse a esse evento da primeira-dama com a senhora Damares. Isso está acontecendo, a gente lamenta. Um caso já comprovado que tem a ver com motivação política. O caso Tarcísio ainda não” afirmou.

O tiroteio durante a campanha de Tarcísio foi registrado nesta segunda-feira (17) em Paraisópolis, zona Sul de São Paulo. Ele participaria da inauguração do Primeiro Pólo Universitário de Paraisópolis (Casa Belezinha). Veja detalhes do ocorrido aqui

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