2019

A importância da Riviera de São Lourenço na economia de Bertioga

Bairro planejado gera emprego e receita ao município, sendo um dos pilares do desenvolvimento econômico, social e ambiental

Assessoria
Publicado em 14/05/2019, às 14h42 - Atualizado em 26/08/2020, às 22h09

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Divulgação/Sobloco Construtora
Divulgação/Sobloco Construtora

A cidade de Bertioga tem sido um destaque positivo nos últimos anos, no quesito empregos e geração de rendas. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o município vem, desde 2013, registrando saldo positivo na criação de postos de trabalho.

Imagem acervo site

Uma das protagonistas para a obtenção desses resultados é a Riviera de São Lourenço, desenvolvida pela empresa de planejamento urbano Sobloco Construtora, responsável por parte expressiva das contratações. Sua Associação de Amigos é a segunda maior empregadora do município, depois da prefeitura de Bertioga. Além disso, o comércio, hotelaria, restaurantes e serviços no bairro planejado geram número significativo de postos de trabalho.

A Riviera funciona como um motor para Bertioga, pois garante fomento econômico, criação de empregos e investimentos, isso sem perder o foco no meio ambiente e na responsabilidade social. Tais fatores permitem que a cidade – apesar de ser a mais nova da região – consiga oferecer oportunidades tanto para os moradores quanto para o crescimento municipal, além de ter bons índices de sustentabilidade e de apoio à comunidade.

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Essa opinião é compartilhada por muitas pessoas, como Adriano Freitas de Souza, da Impercalha – Calhas e Rufos:  “A Riviera de São Lourenço é o coração da cidade, pois oferece aos microempresários e prestadores de serviços autônomos trabalho o ano todo. Acredito, inclusive, que o bairro seja a maior fonte de empregos e geração de impostos para a cidade de Bertioga. Na baixa temporada, ele continua aquecendo o mercado de trabalho, proporcionando a muitos pais de família emprego. Bertioga é um corpo e a Riviera, o coração; se ela parar, o corpo todo para”, completa.

De fato, a Riviera de São Lourenço, que ocupa apenas 1,8% do território, responde por aproximadamente 50% do IPTU arrecadado no município, como explica  Luiz Augusto Pereira de Almeida, diretor de Marketing da Sobloco:  “Isso mostra sua importância como fonte de receitas para a cidade. O seu impacto positivo é relevante para o crescimento econômico, e sua concepção evidencia como um espaço pode ser urbanizado de maneira sustentável”.

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Leandro Oliveira, da Bem-Estar Ar Condicionado, concorda com o impacto positivo e vai além; ele destaca a importância do bairro para os negócios de Bertioga. “A Riviera de São Lourenço, economicamente falando, é de uma enorme importância para Bertioga. E isso vai além dos empregos criados internamente no bairro. Sua importância econômica reflete-se em toda a cidade de Bertioga, uma vez que os proprietários e turistas, que frequentam o bairro, necessitam dos produtos e serviços que a cidade oferece. Em nossa empresa, por exemplo, o público da Riviera representa mais de 80% do nosso faturamento mensal e, indiretamente, sustenta cinco famílias. Na alta temporada, esse número pode passar de oito famílias”.

Tais opiniões são compartilhadas pelo prefeito de Bertioga Caio Matheus: “O empreendimento contribui significativamente para o desenvolvimento da cidade. Além de ser responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos; tem participação relevante na receita tributária”.

Para se ter uma ideia disso, a Riviera de São Lourenço gera cerca cinco mil empregos diretos e dez mil indiretos, gerando para o município uma renda de aproximadamente R$ 200 milhões/ano em massa salarial. São pessoas que trabalham diretamente no bairro, principalmente, nos setores de serviços, comércio e construção.

Afinal, essa união é antiga. A Riviera de São Lourenço começou a ser planejada em 1979, e Bertioga emancipou-se politicamente em 1991, no dia 19 de maio. Nessa trajetória, o bairro ajudou muitas pessoas a encontrarem oportunidades de trabalho e de crescimento profissional, como o microempresário Israel Martins Rodrigues, da Guanambi Marmoraria, que chegou à cidade em 1991. “Eu vim de Guanambi, na Bahia, para trabalhar como caseiro. Depois de algum tempo, abri uma empresa de transporte e terraplenagem e, desde 2017, uma marmoraria. Todo comércio e negócios giram em torno da Riviera de São Lourenço. Se tivéssemos mais cinco bairros como ela, seríamos o município mais rico do Brasil”.

Fundação 10 de agosto

Para que as pessoas possam aproveitar as oportunidades abertas pelo bairro, também é necessário preparo. Nesse sentido, a Riviera de São Lourenço contribui efetivamente, pois mantém a Fundação 10 de Agosto, entidade com 26 anos de atividades, que atende por ano cerca de 900 pessoas entre jovens e adultos. Para as crianças e adolescentes, entre cinco e 18 anos, é promovida a convivência social e comunitária; na faixa etária de 16 e 50 anos, a organização realiza cursos profissionais para inserção no mercado de trabalho.

O gerente da entidade, Denis Hartung, diz:  “A procura é muito grande, principalmente, na área de zeladoria, por causa da Riviera de São Lourenço. Oferecemos cursos que ajudam a cidade e as pessoas a terem crescimento pessoal e profissional”.

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Uma dessas pessoas é Graciete Lima de Oliveira, que fez o curso de corte e costura em 2017. “Eu trabalhava como diarista, e quando vim para a Fundação 10 de Agosto, estava com uma situação financeira complicada. Assim que iniciei o curso me apaixonei. A professora foi maravilhosa e nos incentivou muito a fazer dessa habilidade um trabalho. Depois que fiz o curso de costura, comecei a buscar, cada vez mais, conhecimento. Hoje, a costura é minha principal fonte de renda e já estou construindo meu próprio ateliê”.

Em 2018, cerca de 900 pessoas passaram pelos cursos de capacitação da Fundação 10 de Agosto. Ao longo do ano, foram oferecidos 25 cursos diferentes ao longo do ano, dentre os quais informática (iniciante, intermediária, avançada), informática com práticas administrativas, atendimento ao cliente, cozinha básica, moda e costura, panificação, elétrica básica, manutenção e limpeza de piscinas, hidráulica básica, zeladoria com foco em gestão de pessoas.

Cerca de 22 mil pessoas, dentre crianças, jovens e adultos, participaram das atividades oferecidas pela entidade.

Programa Clorofila

 Além das boas práticas que a Riviera de São Lourenço promove, com um eficiente sistema de tratamento de esgoto e um amplo serviço de coleta de lixo e materiais recicláveis, o bairro planejado também se empenha em conscientizar as novas gerações sobre a importância do meio ambiente.

Nesse contexto, destaca-se o programa Clorofila de Educação Ambiental, que há 27 anos leva conhecimento e educação ambiental às escolas de Bertioga, como explica a diretora da empresa de planejamento urbano Sobloco, mantenedora do programa Clorofila, Beatriz Pereira de Almeida: “Por meio de ações de conscientização, queremos que os jovens compreendam o importante papel que desempenham na preservação do meio ambiente e nas relações entre as pessoas e a cidade onde vivem”.

Atualmente, o projeto engloba 24 escolas públicas e particulares, atendendo cerca de 16 mil crianças e jovens do ensino fundamental e do médio. O dirigente regional de ensino – Região Santos -, João Bosco Arantes Braga Guimarães, diz: “Não conheço outra ferramenta pedagógica, que seja tão completa e que envolva a construção de conhecimentos, do que o programa Clorofila. Ele oferece a oportunidade de enriquecimento curricular em todas as áreas do conhecimento. A evolução do programa é facilmente perceptível no cotidiano das nossas unidades escolares, não somente no aspecto físico, através das hortas, canteiros e árvores plantadas e cultivadas, mas também pelo comportamento apresentado pelos nossos alunos.”

 O programa envolve não só os estudantes, mas também professores, diretores e coordenadores das escolas públicas e particulares. Os familiares dos alunos participam de oficinas de culinária sustentável, cursos e plantio de hortas domésticas, jardim e arborização dos estabelecimentos de ensino. Os trabalhadores das creches e de entidades sociais da cidade e a sociedade em geral também estão integrados, atuando em ações como plantio de mudas e paisagismo e eventos como a Caravana da Primavera, Feira do Meio Ambiente, Parada Ecológica, cursos de horta, práticas sustentáveis, artesanato e culinária saudável.

Para realizar o programa, a Sobloco mantém uma equipe exclusiva e permanente, constituída por uma educadora ambiental e uma engenheira agrônoma, além de especialistas para a formação de educadores e jovens alunos, e de um time de apoio para a realização de todos os trabalhos. A dedicação desse time ganhou o reconhecimento e a confiança dos educadores da cidade.

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