1999

Preservar e aproveitar os recursos naturais

Da Redação
Publicado em 11/09/2019, às 13h03 - Atualizado em 26/08/2020, às 22h12

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Arquivo JCN
Arquivo JCN

A preservação ao meio ambiente faz parte de um planejamento mais amplo de aproveitamento dos recursos naturais, dentro de um projeto de desenvolvimento municipal e regional. A opinião é do presidente do Instituto de Pesquisas e Ciências Ambientais de Bertioga Nilo Nunes, que vê três frentes de aproveitamento desses recursos.

Um deles, através do mar, com atividades de navegação, pesca esportiva e profissional, maricultura e a exploração dos recursos biológicos e minerais. Outro, através dos recursos da floresta com a riqueza dos ecossistemas que envolvem a Mata Atlântica e também o potencial hídrico.

Porém, para que essa proposta técnico-científica de desenvolvimento da cidade se concretize, é necessário pensar em administrar voltado para “o cotidiano e não com projetos de médio e longo prazos”. De acordo com Nunes, o município tem de se instrumentalizar para um planejamento eficiente, com uma equipe profissional técnica multidisciplinar envolvida nesse processo, e dar credibilidade para atrair investidores.

Criado em lº de dezembro de 1994, o instituto,  uma organização não governamental, tem realizado palestras em escolas e universidades e firmou convênios de cooperação técnico-científica com o Instituto de Pesquisa Científica da Universidade Católica de Santos, Universidade Metodista, de São Bernardo do Campo, Universidade São Marcos e a Braz Cubas. Todos visando acompanhar trabalhos das universidades que envolvam pesquisas na região.

Inédito - A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) cedeu, por tempo indeterminado, duas casas na encosta da Serra do Mar, na Cota 200, em 1995, para alojamento e implantação de um laboratório de pesquisa de campo que depende de ajuda de empresas e pessoas interessadas para ser equipado. O instituto também está envolvido em vários projetos de recuperação ambiental e deverá iniciar, em breve, programa de estudo das potencialidades do rio Itapanhaú. Outra proposta inédita para Bertioga é a implantação da larvicultura de camarão marinho, em convênio com a DTA Engenharia e Instituto Oceanográfico da USP. O objetivo é a criação do produto para estimular sua produção e ajudar no repovoamento estuarino. Vale lembrar que o instituto é membro titular do Comitê das Bacias Hidrográficas da Baixada Santista, da Comissão Regional de Saneamento, do Conselho de Defesa do Meio Ambiente de Bertioga, membro precursor da Agenda 21 local. Ele também está cadastrado no Programa de Apoio às ONG's da Secretaria de Meio Ambiente do Estado e no Conselho Nacional de Meio Ambiente. 

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