Riviera: Proposta pioneira de projeto urbanístico

Desde a implantação ao projeto, há l6 anos, a Riviera de São Lourenço foi responsável pelo grande avanço da região em termos urbanísticos. Com capacidade para receber mais de 30 mil pessoas, o empreendimento se destaca, sobretudo, pela proposta de convivência harmoniosa entre a manutenção da qualidade de vida e a preservação ambiental.

De acordo com o engenheiro Manoel Campos Sales, das Praias Paulistas S/A, quando o projeto estiver completo terá capacidade para 55 mil habitantes. “Mesmo com toda a extensão do empreendimento é possível promover a convivência harmoniosa do homem com o meio ambiente”, destaca.

Outro ponto forte é a atenção dada ao saneamento básico e abastecimento, com laboratórios e estações de tratamento de água e esgoto. No viveiro de mudas, com 20 mil metros quadrados, está concentrada a memória botânica da região com o cultivo de várias espécies de plantas nativas e a Central de Reciclagem que cuida da coleta seletiva de todo o lixo gerado no empreendimento.

Entre as propostas de desenvolvimento do condomínio, há dois projetos que ainda não foram implantados e que colocariam o município de Bertioga na rota do turismo internacional. A implantação de uma marina e hotel abriria espaço para a visitação de barcos estrangeiros, promoção de regatas e outros eventos náuticos.

FAMÍLIAS QUE ACREDITAM NA CIDADE

Os nove milhões de metros quadrados onde, hoje, está instalado o maior empreendimento imobiliário da região, pertenciam a três proprietários: José Aparecido Ribeiro, Roberto e Sérgio Levy e Mello Peixoto, que acreditaram no potencial do pacato distrito de Santos.

Em I979, foi assinado o contrato com a Sobloco Construtora S/A, responsável pela realização global do empreendimento, que teve como preocupação principal, desde o início, a preservação da natureza. Hoje a Riviera de São Lourenço leva o nome das Praias Paulistas S/A, Fazenda Acaraú e Sobloco Construtora S/A.

 Quem conhece bem essa história é Hilda Ribeiro, viúva de José Aparecido Ribeiro, uma das pioneiras da Riviera, que ainda se lembra da Bertioga romântica, quando a iluminação era feita a luz do lampião a gás e a travessia do canal de Bertioga só podia ser feita com canoinhas. Para ela, o que mais marcou a história da cidade foi a chegada da eletricidade, da balsa e a emancipação do município.