Portal Costa Norte apresenta curiosidades do país e principais craques das 32 seleções participantes; Argentina é a seleção de hoje
Da redação
Publicado em 01/11/2022, às 10h59 - Atualizado às 11h16
Faltam 20 dias para a Copa do Mundo do Catar. Um Mundial diferente, que traz diversas curiosidades e promete ser histórico.
A data é diferente do habitual, começando no dia 20 de novembro e com a final no dia 18 de dezembro.
Esta será a primeira Copa do Mundo no Oriente Médio, tornando a edição muito mais exclusiva.
Outra grande curiosidade da Copa do Mundo de 2022 é o fato desta copa ser a última com 32 (trinta e duas) seleções participantes.
As próximas contarão com 48 (quarenta e oito) seleções, tornando o evento muito maior e mais democrático, transformando assim a dinâmica das Copas do Mundo.
Nas competições anteriores, as seleções levavam 23 jogadores incluindo três goleiros. Em 2022, houve um aumento do limite de inscritos para até 26 jogadores — regra aprovada pelo Conselho da Fifa.
E para continuarmos o nosso especial sobre as 32 seleções da Copa do Mundo, vamos falar hoje sobre a Argentina, que está do Grupo B.
No papel uma das seleções mais fortes e favoritas ao título no Catar, a Argentina, do craque Messi, é também a seleção com mais História em Copas do Mundo.
Em 17 participações os hermanos foram Campeões em 1978 e 1986, além de serem vice-campeões nos anos de 1930, 1990 e 2014. Na última edição os argentinos foram eliminados pela campeã França, nas oitavas de final.
Assim ficaria escalada a equipe contando os mais utilizados em cada posição: Emiliano Martínez; Molina, Lisandro Martínez, Otamendi e Tagliafico; Paredes, De Paul e Lo Celso; Messi, Di María e Lautaro Martínez.
De Paul e Tagliafico foram os que mais apareceram como titulares em 2022, com seis partidas cada. Ausente de dois compromissos, Messi é o artilheiro, com 10 dos 21 gols marcados pela Argentina. Ele agora é o terceiro maior goleador de seleções da história, com 90 gols.
A Argentina é uma terra de extremos. É o lar do ponto mais alto do Hemisfério Sul – o Monte Aconcágua (6.962 metros), que fica na província de Mendoza.
Também é na Argentina que fica o ponto mais baixo – Laguna del Carbon (-105 metros) na província de Santa Cruz. Além disso, as temperaturas mais quentes e frias já registradas na América do Sul, ambas ocorreram na Argentina.
O espanhol argentino tem uma pronúncia única. É bem diferente do espanhol padrão, ou aquele falado na Espanha, além de ter o forte uso de gestos com as mãos, herança dos italianos que colonizaram parte do país.
A coisa mais distinta que você notará, particularmente em Buenos Aires, é a mudança do “ll”, que para nós brasileiros intuitivamente teria som de “lh”, como em lhama, mas para os argentinos tem som de “sh” ou até de “dj”.
Assim, por exemplo, a palavra rua, que em espanhol é calle, será pronunciada cadje, e não calhe. Ou, ao perguntar o nome de alguém, na Argentina você diria “como se djama”, em vez de “como se lhama” que é a pronúncia instintiva dos brasileiros fluentes no improvisado portuñol.
Os argentinos são apaixonados por sua carne, mundialmente famosa. Isto se deve em grande parte devido à cultura das pastagens e dos gaúchos dos pampas, que criam gado desde muito antigamente por lá.
Segundo a Cattle Network, a Argentina é um dos cinco países do mundo (junto com Uruguai, Brasil, Nova Zelândia e Austrália), que tem mais vacas do que pessoas.
Um aspecto marcante da cultura argentina é a leitura: se você gosta de livros e consegue entender um pouquinho de espanhol, vai adorar visitar as livrarias de Buenos Aires.
De acordo com um relatório do Fórum Cultural das Cidades Mundiais de 2015, a capital argentina possui mais livrarias per capita do que qualquer outra capital do mundo.
Inaugurado em 1913, o metrô de Buenos Aires é o sistema mais antigo de toda a América Latina e o quarto mais antigo das Américas, depois de Nova York, Boston e Filadélfia, nos EUA.
Falando em direitos, além da estação de metrô, a Argentina reconhece a luta da comunidade LGBT de outras formas. Buenos Aires foi a primeira cidade latino-americana a permitir uniões civis gays.
Buenos Aires também é uma das poucas grandes cidades com um bairro onde a maioria das ruas tem o nome de mulheres.
Nenhuma cidade da Argentina tem uma paixão maior pelo futebol que Buenos Aires. Isso se torna evidente no fato de Buenos Aires ter mais estádios de futebol do que qualquer outra cidade do mundo.
Com certeza você já ouviu falar do tango, a dança sensual e que trança os pés de quem tenta pela primeira vez.
Mas você sabia que essa dança se originou em distritos de classe baixa em Buenos Aires e Montevidéu? Mesmo que hoje em dia existam tours bem caros de tango, ele já foi uma dança das classes mais humildes da sociedade argentina e era até mesmo motivo de preconceito no passado.
Hoje em dia o Tango é patrimônio cultural da Unesco, além de se tornar um dos estilos de dança mais famosos do mundo e trazer turistas aos milhares.
Não é só no futebol que os argentinos são competitivos, mas na cozinha também.
No ano de 2018, 11.089 pizzas foram preparadas em apenas 12 horas pela Associação dos Proprietários de Pizzas e Casas Empanada (Appyce) aos pés do Obelisco, em Buenos Aires.
Com esse número, os argentinos superaram os italianos, que em 2007 produziram 10.065 pizzas em Roma. E não para por aí: o desafio também atingiu o recorde de 11.472 empanadas atendidas em 8 horas.
Essa competição ocorreu por um bom motivo: arrecadar fundos para a Associação da Síndrome de Down (ASDRA).
Com esses números, os argentinos entraram para o Guinness World Records.
A Argentina está no grupo C da Copa do Mundo ao lado da Arábia Saudita, México e Polônia.
A estreia é a Arábia Saudita, no dia 22 de novembro, às 7h (Horário de Brasília).
Com informações
GE
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