Após ser ‘quase engolido’ por baleia jubarte, mergulhador volta pra contar história

Sabe aquela parábola bíblica: Jonas e a baleia? Pois bem, um mergulhador passou por apuros muito parecidos enquanto estava empenhado em uma pescaria de lagostas em alto mar. A história curiosa e pra lá de assustadora aconteceu na manhã de sexta-feira, 11.

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Michael Packard estava a mais de 15 metros de profundidade no litoral de Massachussetts, nos EUA, quando foi surpreendido pelo animal da espécie jubarte.

“Foi de repente. Senti uma pancada muito forte e não vi mais nada. Daí eu percebi, 'ai meu deus, estou na boca de uma baleia... Estou na boca de uma baleia e ela está tentando me engolir!' Eu falei pra mim mesmo: 'tá bom, é isso. É isso... Minha hora chegou... Vou morrer'", recordou em entrevista à rede de TV CNN.

O mergulhador explica que, o momento durou cerca de 30 segundos. "De repente, ela subiu à superfície e começou a balançar a cabeça. Eu fui lançado no ar e caí na água. Estava livre". 

Packard saiu mancando do hospital e a sua esposa, Julie, ficou aliviada. "Considerando o que ele passou, ele está muito bem. Nossa, estou muito agradecida".

Jonas e a baleia

No relato bíblico, Jonas é o personagem central do livro de Jonas, no qual Deus ordena que ele vá à cidade de Nínive para profetizar contra ela "porque a sua maldade subiu até a minha presença", mas Jonas, ao invés disso, tenta fugir da "presença do Senhor" indo para Jope e navegando para Társis. Jonas teria pulado da embarcação e, a deriva no mar, foi engolido pela baleia. A história é que ele teria passado três dias e três noites no ventre do animal.

Mais sobre as jubartes

A baleia jubarte é uma espécie cosmopolita, que habita todos os oceanos. Assim como algumas outras espécies de baleias, a jubarte realiza uma migração anual. Durante o verão ela se dirige às águas polares para se alimentar e durante o inverno migra para águas tropicais e subtropicais para acasalar e dar à luz.

Na América do Sul a migração é da Argentina e da região sul do Brasil para as regiões norte e nordeste brasileiras. Durante esse processo elas são comumente avistadas na costa paulista, carioca, capixaba, litoral sul da Bahia além dos locais já citados.