Retorno presencial não será obrigatório, mas para não mandar a criança para a escola é preciso assinar termo de compromisso com aulas remotas
Da redação
Publicado em 22/01/2021, às 09h37 - Atualizado às 11h18
Em meio à pandemia de coronavírus, o aumento do número de casos e a corrida pela vacinação, a rede de ensino do país corre em paralelo para ajustar calendários e recuperar o tempo perdido na Educação brasileira no último ano. Em Bertioga, a previsão é de que as crianças voltem às salas de aula no início de fevereiro, mas de forma gradativa.
A Secretaria de Educação do município informou estar trabalhando com o calendário escolar e que haverá planejamento para os professores nos dias 3, 4 e 5, com início das aulas efetivas no dia 8, de forma gradativa, prevendo até 50% dos alunos por dia. O início contará com alunos maiores, do 4º e 5º ano, de maneira escalonada.
Participe dos nossos grupos ➤ http://bit.ly/CostaNorteAlerta📲 Informe-se, denuncie! 🔴
Para os pais que temem a contaminação e afirmam que não irão enviar seus filhos para a escola, a Secretaria informou que, no município, o retorno presencial não será obrigatório. Mas, o responsável que não quiser mandar a criança para escola, deverá assinar um termo de compromisso responsabilizando-se pela interação do aluno com as aulas remotas.
A determinação do Estado, para o ensino fundamental e médio, é de que a carga horária mínima anual obrigatória seja de 800 horas, sendo, no mínimo, 1/3 delas realizadas de forma presencial e as demais podendo ser cumpridas de forma remota, mediadas ou não por tecnologia.
Para alunos incluídos em grupos de risco há a possibilidade de, mediante apresentação de atestado, realizar as aulas de forma exclusivamente remota, com frequência mínima de presença nas aulas de 75%.
As regras foram homologadas pelo secretário da Educação Rossile Soares e publicadas no Diário Oficial do estado, no sábado.
Comentários
